Vida partilhada
"É de vida partilhada que as nossas vidas se alimentam"
escreve o Cardeal Tolentino Mendonça.
Este é o mote de uma vida com sentido.
De uma vida preenchida.
De uma vida que se oferece.
Que faz brotar no outro o seu melhor.
A vida partilhada, é aceitar este desafio, de nos permitirmos ser quem somos.
É a ousadia de nos entregarmos.
É a coragem de irmos mais além.
É compreender que o amor se constrói e se realiza no outro.
A vida partilhada, não é o fim, mas o início da mais bela caminhada.
Não é a ausência da dúvida, mas sim a presença da determinação.
Não é a falta de medo, mas sim a permanência da coragem.
A vida partilhada é legado que se constrói, em cada gesto, em cada palavra, em cada olhar, em cada sorriso.
A vida partilhada não é feita da opinião alheia, do exemplo dos outros.
A vida partilhada é esta escolha diária que fizemos, que fazemos e que iremos fazer.
É este compromisso que se assume perante os outros, mas é vivido no silêncio da nossa vida rotineira.
A vida partilhada, é simples.
Se simples forem os nossos desejos e vontades.
A vida partilhada, é fantástica.
Se fantásticos forem os nossos gestos e as nossas palavras.
A vida partilhada, é desafiante.
Se nos desafiarmos diariamente a ir um pouco mais além.
A darmo-nos sem medida.
A vida partilhada, é esta identidade que nos segreda o Tiago Bettencourt:
"talvez o meu nome seja teu
Talvez o teu nome seja o meu."
(…)
"e no fim do dia quem se der
Há de ser melhor."