"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Queremos algo diferente. Algo que tendo o mesmo nome, nos faça sentir de outra maneira. Queremo-nos especiais! Não porque sejamos ou tenhamos algo a mais que os demais. Mas porque alguém reparou em nós. Nos olhou no fundo do nosso ser. Na verdade da nossa humanidade. Da nossa limitação, soube perceber sem exigir. Da nossa vontade, soube compreender sem criticar.
Pois existe uma verdade e uma loucura no meio de tudo isto... Nós não somos Amor! E esta talvez seja a maior loucura que se enfrenta quando se faz caminho com alguém. Porque a verdade que se descobre nesse caminho, é que nós somos O Amor! Pois somos a sua forma, a sua personificação, o seu cheiro e o seu toque. A sua doçura e a sua beleza. A sua voz e os seus gestos. E é por isso, que o Amor nos transforma, mas sempre para melhor! E é isso que nos faz sentir especiais!
Olho-te e não me sinto entusiasmado com a tua presença. Falas e a tua voz não capta a minha atenção. Partilhas as tuas preocupações e em mim não existe a vontade de te ajudar. O teu toque deixou à muito de me fazer vibrar. O teu cheiro não o sinto. O teu beijo não me prende. E é neste "banho maria" que os dias se sucedem. Penso se não será isto apenas comodismo? E no silêncio do meu ser escuto a resposta...
Fecho os olhos e vejo o teu sorriso a iluminar a minha escuridão. Olho a minha mão e imagino-a a segurar a tua. Os meus dedos entrelaçados nos teus. Sinto no meu peito o bater do teu coração e o calor do teu abraço. O sabor do teu beijo sabe a morango e inunda todo o meu palato. Oiço a tua respiração junto do meu ouvido e o doce som da tua voz dizendo "Gosto de ti!". E nesta loucura do sentir, não há regras nem limites. Porque eu te quero mais do que te posso dizer e escrever.
Preciso de sentimentos verdadeiros e de palavras sentidas. Preciso de gestos revestidos de sinceridade e momentos com intensidade. Preciso de horas de amizade e de dias companheirismo. Preciso de olhares provocantes e de toques reconfortantes.
Porque aquilo que sou não é reflexo daquilo que os outros dizem. Nem aquilo que sinto é uma banalidade. Por isso, preciso que aceites e compreendas que o que me sustenta não é uma mera consequência. Mas uma forma de ser e de estar!