"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Num caminho, que nem sempre foi fácil. Numa descoberta, que nem sempre foi agradável. Um sentimento, que nem sempre foi compreendido. A verdade, é que nós tivemos a ousadia de ir mais além. Pegámos nas nossas diferenças e criámos algo que era só nosso. Criámos algo a que chamámos de família. Passámos a chamar de nossos e a amá-los incondicionalmente. Aqui vimo-los crescer sempre com o nosso apoio. Ensinámos a alegria de pertencer. Partilhámos a experiência adquirida. Apontámos rumos e direcções. Desfrutámos de verdade da companhia de cada um de nós. Dividimos sonhos. Delineámos projecto. Celebrámos cada conquista. Expusemos os nossos medos e inseguranças. Experimentámos a felicidades da superação de obstáculos. Dançámos sem vergonha do juízo alheio.
Nós soubemos criar histórias e fizemos a nossa própria história.
Sou feliz! Não porque seja rico, nem por ter tudo o que sonho ou desejo.
Sou feliz! Não porque a sorte me acompanha ou porque a facilidade seja companheira.
Sou feliz! Porque cada amigo me faz sentir especial. E em cada momento de dificuldade foram as luzes que me guiaram.
Sou feliz! Porque aprendi que o valor das coisas não é no que valem mas no que proporcionam. Aprendi que ser-se grato não é porque fica bem, mas porque o sentes.
Seremos sempre os obreiros dos nossos sonhos, e por isso, seremos os responsáveis diretos das suas consequências.
Sejam boas ou más, pouco importa!
E não tenhamos dúvida que o problema não está no sonho, porque esse é sempre perfeito, mas tenhamos a convicção que são os alicerces que lhes "damos" que os tornam imperfeitos.
Porque tantas vezes nos achamos menos dignos que os demais, nos achamos como não merecedores de tamanha perfeição.
E por isso, tantas vezes por medo, não ousamos alicerçá-los na beleza do nosso ser e na pureza do nosso coração.
Porque tenhamos a certeza, que nem o sonho tem consequências más nem ninguém é mais importante do que nós!
Queremos tanto ser felizes e encontrar o amor da nossa vida, que acabamos por nos esquecer que amar é uma maratona, e não uma corrida de 100 metros, onde cada quilómetro percorrido fortalece e alimenta a cumplicidade, e onde a admiração que se sente pelo outro é quase palpável.
Mas para se fazer esta maratona é preciso nunca esquecer, que cada um passou por vivências diferentes, que sobrevivemos a diferentes intempéries, que escalámos diferentes montanhas e descemos às mais duras das profundezas do ser humano. E por isso, aquilo que hoje somos é a soma desses momentos. E não é menos verdade, que se hoje estamos aqui disponíveis para correr ao lado daquela pessoa, é porque entre os vários milhões de pessoas, esta foi aquela que nos cativou.
Assim, quando as forças falharem e o desânimo se abater sobre nós, o que nos irá segurar não serão as palavras mas os gestos; o que nos irá impulsionar não será a razão mas a emoção; o que nos irá cativar não será a mensagem à hora certa mas a presença nos momentos mais complicados.
No entanto, é preciso perceber e aceitar que ninguém corre quando a sua vontade for a de ficar parado!