"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Mas a família são tantas vezes as pessoas que nos acolhem nas suas vidas e acima de tudo nos seus corações. Pessoas que nos aceitam, para lá de todas as nossas virtudes e defeitos, das nossas escolhas e /ou renúncias, etc. São estas pessoas especiais porque dão sentido à vida dos outros e neles fazem brotar o sentimento de pertença.
É importante reconhecer quem são esses seres, pois as nossas vidas estão cheias de coisas fúteis e descartáveis. Que nem nos apercebemos destes anjos que caminham por entre nós.
Cada dia é uma nova oportunidade que nos é dada, uma nova janela que se abre, diante dos meus sonhos e do meu ser. Onde o copo não está meio vazio, mas pode ficar meio cheio. Onde o que sou não é fundamentado no que os outros acham. Onde a marca que deixo naqueles com quem me cruzo é parte do meu ser. Onde a felicidade depende de mim e não dos que possuo. Onde cada minuto traz consigo a eternidade finita do momento.
Mas os dias sucedem-se, as oportunidades passam, os sonhos desfazem-se, perdemo-nos por entre becos e encruzilhadas, e com o passar dos dias, perde-se o sentido da vida.
Diz que eu escuto. Sonha que eu realizo. Duvida que eu garanto. Provoca que eu estimulo. Mente que eu acredito. Voa que eu acompanho. Sente que eu reconheço. Sorri que eu gosto. Descansa que eu vigio. Grita que eu sereno.
E se nada disto for de uma forma natural, ao menos que seja por opção.