Hoje estou...
Um dia percebi que por maior que tivesse sido a mágoa que o outro me tinha infligido, isso não me dava nenhum direito de magoar outra pessoa de igual forma.
Que por mais fundo que o meu EU tivesse caído, isso não me revestia de nenhuma capacidade de julgar ou de condenar.
E que mesmo quando o meu sonho é destruído, não posso e não devo apenas e só culpar o outro.
Porque no fim de tudo, cada pessoa que passa na minha vida, ajuda-me a ser melhor.
A ter um conhecimento muito claro sobre o limite do meu EU.
A perceber que não importa a forma ou maneira como caio, só interessa a determinação com que me levanto.
A compreender que quando alguém crítica e ou julga muito, acaba sempre, mais tarde ou mais cedo por provar o "doce sabor do seu veneno".
E que o facilitismo de querer mal ao outro não me seduz. Quero-lhes muito bem e alegro-me com a sua felicidade.
Porque sou grato, imensamente grato, a cada marca e por cada história.
Mesmo quando custa... e precisamente porque custa, ser grato por tudo é compreender que faço parte de um Universo que não é cego nem mudo. Mas que atua quando acha que é o momento.
Quando estou preparado para receber.
E eu agora estou!