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Ainda não acabei

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

Sonhos

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Há sonhos e sonhos.
Há sonhos que nunca saem do papel porque temos medo de falhar.
Porque temos medo de ser demasiado ousados.
Porque não nos achamos "dignos".
E nem nos apercebemos que ele está mesmo ali, ao alcance da nossa mão. Se essa for de verdade a nossa vontade.

Há sonhos e sonhos.
Há sonhos que simplesmente acontecem, sem percebermos muito bem o que nos aconteceu ou como "viemos ali parar".
E a verdade é que acontecem muitas vezes, demasiadas vezes. Porque deixamos que a vida siga o seu percurso natural sem que façamos nada para mudar esse rumo, nós simplesmente dizemos (Conscientes ou não) - "go with the flow!"

Mas há sonhos e sonhos...
Saibamos nós perceber a diferença de acontecer e de fazer acontecer. E veremos o quão diferente é a nossa vida e a vida dos que nos rodeiam.
Porque sonhar requer acção, ir ou ficar, falar ou calar, agir ou ficar quieto, etc.
Mas sempre com esta certeza, de que há sonhos e sonhos! 

Para lá de tudo...

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Damo-nos ao outro sem grandes reservas.
Deixamos que entre. Que encontre. Que se faça uno. Que acrescente um pouco ao muito que nos falta. Que caminhe connosco. Que nos faça ver para lá desta nossa limitação humana. Que nos ensine a amar. A partilhar a dor que um dia possamos sentir.
Sem receios. Sem medos. Sem condições. É de uma forma consciente que o fazemos. É um passo certo este que damos. É ousar. É confiar. Mas acima de tudo, é acreditar.
E existe em nós a vontade que tudo possa dar certo. Que seja O ser que tantas vezes sonhámos.
É por esta desagradável verdade que um dia nos sentimos rasgados por dentro de cima a baixo.
Como se tivéssemos sido cortados por uma espada e atropelados por um camião.
Caímos de joelhos e com a expectativa por terra. E somos invadidos por uma necessidade de isolamento.
Compreendemos a dureza do coração humano. E a verdade de que o Mundo não pára à nossa espera.
Onde apenas os fortes são recordados e os fracos são esquecidos. Aí percebemos de que lado da história queremos estar.
Porque por muito que nos custe admitir, é na dor que se revela o verdadeiro carácter e a coragem. E na alegria, a generosidade e a expectativa. 

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