"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Dá-me gozo perceber que as pessoas sentem curiosidade sobre a minha vida.
Enche-me de alegria, que se preocupem tanto em me fazerem a leitura da "sina".
Comove-me só de pensar o quão triste e vazia deve ser as suas vidas.
Mas gostava que soubessem, que os "velhos do restelo" não me detêm. Que a "agitação marítima" não me assusta. Que a vossa sede pelo meu insucesso não me desanima.
Não!
Não me refreia a vossa crítica.
Não me preocupa a vossa incompreensão nem o falso pudor sobre a imagem que possuem sobre mim.
Porque eu sei, que "o melhor de mim nunca dependeu do pior de ninguém".
Porque em primeiro lugar, aprendi que: podem falar mal ou bem, mas o importante é que falem! E eu gosto tanto de provocar!
É duro fazer silêncio, quando ouves e vês tanto ruído à tua volta! É duro estar em silêncio, quando existem tantos juízos de valor e rótulos colocados! É duro manter o silêncio, quando existe tanta incompreensão e tantas verdades por serem ditas! É duro oferecer silêncio, no mundo "minado" por uma "meia verdade" e pelo egoísmo!
Mas é preciso estar em silêncio para nunca perder o foco do que é o mais importante! É preciso fazer silêncio para que o orgulho, a vaidade e a teimosia não sejam a base de qualquer decisão! É preciso manter silêncio para que as palavras não gerem mais dor! É preciso oferecer silêncio para que a tempestade passe e o sol volte a brilhar!