"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Na vontade de sair para respirar. Decidi focar-me.
Na vontade de que tudo é mais fácil fora daqui. Decidi permanecer.
Na vontade de libertar a frustração. Decidi dar um novo significado.
E a vida é este constante caminhar entre o que nos apetece e aquilo que decidimos ser.
Se é verdade que somos os dois, a vontade e a decisão. Também não é menos verdade que é quando decidimos, que nos tornamos verdadeiramente livres e fiéis à nossa essência.
A vontade é um instinto. E há muito que larguei esse lado.
É um constante vai e vem, este onde me encontro. Como se o mundo não tivesse infinitas ofertas e as opções fossem restritas. É um baloiço de sentimentos. Onde aquilo que sinto não se adapta ao que observo. E eu vagueio por entre verdades e mentiras, por entre vontades e palavras. Apetece-me partir, mas tenho de ficar. E mesmo aqueles que me rodeiam... Que me desculpem, mas há muito que não me identifico com eles. Não gosto deste sentir. Não me identifico com ele. Mas também não lhe consigo dizer que não! Estou perdido por entre gente que se diz determinada e convicta. Que sabe sempre o que quer, que nunca erra, que raramente tem dúvidas, que nunca falha uma previsão, que sabe sempre o que dizer em cada momento da sua existência. E eu, em deambulações tentado perceber e compreender o que me vai na alma. Porque de uma coisa sei. Não busco a perfeição humana. Apenas a felicidade de um ser vivo!