"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"De onde vimos?" "Para onde vamos?" "O que existe para lá da vida?" "Para lá do que vejo?" "Será que Existes?" "Será que me Escutas?"
São demasiadas perguntas, sem respostas... São demasiadas preocupações, sem fundamentos... São vontades, sem necessidades... Que escondem frustações e desilusões. Queremos culpar Alguém, porque é mais fácil, por covardia. "Prendemo-nos" a coisas que não são essenciais, na busca de obter resultados rápidos e que achamos satisfatórios. E no entanto não compreendemos que nos acabamos por perder do essencial - de nós mesmos! Por isso, mais importante do que obter respostas às perguntas milenares, urge viver a vida na sua plenitude em cada momento da nossa existência. Pois cada um é único e irreversível. Ousemos ser plenos nem que seja por um minuto... E dessa forma, talvez estejamos a arriscarmo-nos a sermos felizes de verdade para um tempo finito de infinidade.
"Quanto tempo tens?" "Quando podemos falar?" "Onde vais?" "Já vais?"
São expressões/perguntas que fazemos diariamente. Porque tudo na nossa vida é uma questão de tempo. Tempo de crescer. Tempo de semear. Tempo de esperar. Tempo e mais tempo...
E onde está o tempo para nós? Para as nossas coisas? Para os que amamos? Para os que nos amam?
Onde está?
Depois não vale chorar ou desejar voltar atrás. De nada servirão os arrependimentos ou as promessas de mudança.
Basta! Porque este é O tempo! O nosso tempo! É tempo de amar sem pressas ou facilitismos. Tempo de sonhar e concretizar. Tempo de estar e fazer acontecer.
Sou feliz! Não porque seja rico, nem por ter tudo o que sonho ou desejo.
Sou feliz! Não porque a sorte me acompanha ou porque a facilidade seja companheira.
Sou feliz! Porque cada amigo me faz sentir especial. E em cada momento de dificuldade foram as luzes que me guiaram.
Sou feliz! Porque aprendi que o valor das coisas não é no que valem mas no que proporcionam. Aprendi que ser-se grato não é porque fica bem, mas porque o sentes.
Anda daí! Vamos ser felizes! Vamos viver a vida, em todo o seu esplendor. Em todos os seus momentos e formas.
Sai, desse medo, deixa esses "ses" e esses "mas". Lança-te sem medo. Mergulha com convicção. Corre com determinação. Porque na vida não é mais feliz quem pensa muito ou faz tudo bem.
Não!
É mais feliz aquele que arrisca. E que na dúvida não hesita. Porque sabe, que a diferença entre aquele que vive e aquele que sobrevive, é a coragem!
É antes a intensidade da vivência. A prioridade nos tempos. A entrega nos momentos. É seres tu em cada segundo da tua existência. Só isso importa. Só isso te faz ser feliz!
Não existiam horas vazias, porque as preenchíamos com o som das nossas gargalhadas e cada contorno dos nossos corpos era percorrido com uma delicadeza singular.
E houve momentos em que nos faltaram as palavras, mas que existia a cumplicidade no olhar. E nele colocávamos todo o nosso pensamento e ou sentimento de uma forma pura.
Não procurámos ser iguais a ninguém, mas sermos apenas únicos neste Mundo demasiado sério. Pois aquilo que nos movia era a certeza de que nascemos para sermos FELIZES!
Cada música que escutávamos, marcava um momento na nossa história. E essa história não era para ser perfeita, mas sim intensa e inesquecível.
E se a vida era feita de sonhos, tu eras a concretização de todos eles.
e há horas em que a euforia preenche a nossa vida.
Há minutos em que é necessário avaliar as opções feitas e há segundos em que se tomam decisões para sempre.
Há momentos em que revisão de vida é obrigatório e há alturas em que a vida nos acontece por entre os dedos.
Mas a verdade é que haverá sempre uma vontade no mais fundo de nós, haverá sempre um sonho que nos comanda, haverá sempre uma esperança que nos acalenta. Porque errar é humano e a frustração de não se tentar é cobardia! Seremos sempre senhores do nosso destino e construtores de uma nova civilização, a do Amor.