"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
A cadência de palavras que surgem de forma inesperada e que se ligam e unem de uma forma inexplicável, dando forma a um sentir, a um pensar. E eu limito-me a tentar ordena-las de um maneira que façam sentido (o meu sentir), que não percam o seu significado e importância. Para que exista um final, uma conclusão (como se tudo na vida tivesse sempre uma) mas é urgente que tenha. Porque uma vida sem conclusões é uma vida vazia de formas, de significados mas é acima de tudo uma vida sem decisões. E existem decisões que nos marcam; Palavras que prevalecem; Sentimentos que não desaparecem; Cheiros que ficam; Toques que não se esquecem. Pensamentos intemporais. Tanta coisa infinita, para algo tão limitado, tão insuficiente, tão frágil. Mas a palavra tem uma força incalculável, que é preciso respeitar e colocar de forma correta, para que não se perca no infinito, onde não é nada e é tudo ao mesmo tempo. Onde o que importa não é quem sente e como sente mas a forma lhe dá, como a usa. E é tão fácil alterar a sua essência...
Foram 9 anos, foram 3306 dias, foram 79344 horas. Foram 349 textos publicados. Com o pseudónimo de Pinguim Alegre (e para os mais curiosos, existe uma explicação para o nome). Mas aquilo que começou por ser uma brincadeira, revelou-se uma paixão e um hobby. Não escrevo e nunca escrevi por me achar melhor ou superior a alguém. Escrevi e escrevo sempre com base no que sentia e sinto, na minha observação e no que penso. Escrevi textos através do olhar de uma criança, de um apaixonado, de um crente, de uma gata, etc. Escrevi textos que foram dedicados a pessoas. Mas confesso, que escrevo sem qualquer intenção que o meu texto seja "perfeito", pelo contrário, digo sempre que a minha escrita é imperfeita. Porque quero que o texto seja tão "válido" hoje como foi em 2006 quando comecei. Ou daqui a uns anos! Mas é hora de rasgar horizontes e evoluir. O "Pinguim Alegre" foi e será sempre um marco na vida. Mas é hora de mudar e o "Ainda não acabei" é o inicio dessa mudança.