"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Dentro de cada um de nós, reside o poder de moldar a nossa realidade, seja ela pacifica ou um tormento de conflitos internos. Quando permitimos que o ego nos domine, ficamos presos a ilusões e a medos que nos afastam da verdadeira essência.
Mas quando silenciamos os murmúrios do ego e partimos em busca da clareza interior, descobrimos que o céu não é um lugar distante, mas um estado de ser que podemos cultivar aqui e agora.
O caminho para a liberdade é a consciência de que a chave para o nosso céu ou inferno, está nas escolhas que fazemos diariamente!"
Se um dia tivesses de escolher o tamanho da mala vida como seria? Grande? Pequena? Média? Castanha? Cinzenta? Na verdade não importa muito o tamanho ou a cor da mala que decides levar, porque na verdade em qualquer uma delas não és tu quem escolhe o seu interior, já está escolhido! É lá encontrarás sempre verbos, sentimentos que apesar de universais são diferentes para cada um de nós
Prendemo-nos a coisas que achamos importantes. A diz que disse. A situações de pouco valor. E facilmente esquecemos que a vida passa na finidade infinita dos segundos. Que tudo muda. Que tudo acontece. Que não é sendo morno que se vive. Mas sendo quente ou frio que se experiencia a intensidade da condição humana. Que somos seres sociais mas que se nasce e morre só. Que sorrimos para esconder tristeza e que lágrimas podem ser de alegrias. Que num abraço cabem vários mundos, mas que o único que é inteiro é o nosso. Que os sonhos são os caminhos que devemos percorrer. Mas que os nossos passos podem nunca nos levar à sua concretização. Que a frustração não é sinal de derrota. Mas de exigência e de inconformismo. Ser forte não é obrigatoriamente uma característica. Mas sim uma obrigação humana.
E por entre esta dicotomia que nós, homens e mulheres, vivemos sem a menor consciência que aquilo que verdadeiramente importa, não é a razão que se tem, os bens que se possui, as vitórias ou as derrotas que tivemos. Nada disso! O que verdadeiramente importa é que a nossa existência seja recordada como alguém que passou por este mundo fazendo o bem, vivendo cada segundo como se fosse o seu primeiro e o seu último.
Porque um dia, será sozinhos que faremos esta viagem de partida e um outro ser fará a viagem de chegada.
Aos olhos dos outros são um conjunto de elementos sem qualquer sentido, sem qualquer necessidade. Na mente dos outros, existe uma necessidade de julgar, aquilo que não compreendem e não conhecem. Porém, não procuro ser igual aos outros, nem fazer por fazer. Não! Quero faze-las, porque quero olhar para cada traço e reconhecer que cada elemento sou eu. Nas escolhas. Em cada decisão. Em cada sorriso. Em cada Lágrima. Em cada entrega. Cada uma delas, sou eu! Sou a sua história e o seu significado! E eles serão para sempre meus. Tatuado na minha pele!
Quando a preocupação dos que amam é a de saber se chegaram tarde, não é de grande valor...
Pior do que chegar tarde é não se saber como se chegou!
O problema não é a hora nem o momento a que chegas, mas sim a forma e a maneira que fazes para que o Agora seja pleno.
Pouco importa a quem gosta a hora ou a história que findaram, quem gosta, gosta e não se preocupa com o que passou.
Quem gosta, não tem tempo, porque ele é o tempo!
Porque sabe que é dele o momento, a possibilidade de mudar a vida do outro para algo superior, para algo que mais ninguém teve a capacidade de o fazer.
Mas a vida, não é tempo!
A vida é feita de escolhas, de entregas, de cumplicidades, de sonhos, de sorrisos, de momentos.
Por isso quem ama, não se importa com o tempo em que chegou mas sim com a forma como chega e como quer ser o pilar na vida do que ama.
E amar é o pedaço de tempo que perdura para lá da eternidade.
Passo lento ou apressado? Ânsia de chegar ou de partir? Abraço apertado ou de simpatia? Vontade de ficar ou de sair? Sorriso aberto ou forçado? Dar porque se gosta ou por obrigação? Amar com ou sem condição? Escutar em silêncio ou com revolta? Aceitar ou impugnar? Lágrima de tristeza ou de alegria?
Na verdade, somos isso tudo em vários momentos da nossa existência. E isso não faz de nós melhores ou piores pessoas.
Paro e observo, penso em cada escolha e em cada decisão. Nas consequências e nas várias direções. Nas hipóteses e nas suas imposições. Onde nem sempre fui fiel ao que acredito e muito menos ao que digo. E onde percebo que a maturidade se adquire errando. Que o sonho tantas vezes é uma premissa de oportunismo, e que muitas vezes me faz arrepiar caminho. Carrego na alma as marcas de cada paixão e de cada entrega. E sabendo que mesmo não sendo imaculada e perfeita, são pelo menos verdadeiras e totalizantes. E se houve momentos em que desejei ser diferente, também não é menos verdade, que hoje aceito-me como sou. Consciente que mesmo não sendo perfeito, sou pelo menos humilde para aceitar o que não posso mudar; que me revisto de uma certa dose de coragem para lutar por algo que me faça sentido; onde existe a teimosia para me alertar que um "porque sim" ou "sempre foi assim" não significa nada; e um excesso de orgulho para me avertir que não sou de me contentar com um "foi por um triz" ou um "importa é participar!". Não me atrai a ideia do "se" ou do "mas", penso e faço o que devo para que em mim não exista qualquer tipo dúvida. Se eu podia ser diferente? Podia! Mas não era a mesma coisa!