"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Vivemos tempos diferentes, onde tudo se partilha, onde tudo é capturado, onde o "like" é muito importante, onde um simples "tag" parece abrir portas de sociedades e grupos privados. Onde todos tem uma opinião e um palpite. Onde a aprovação de um amigo virtual ou de um desconhecido é fundamental para sabermos se temos sucesso ou não. Mas a verdade, é que as melhores coisas/sentimentos do Mundo, não são aquelas que são partilhadas no Mundo virtual, mas sim aquelas que são partilhadas no silêncio e no anonimato virtual, com aqueles que amamos e que nos provam estar ao nosso lado sobre qualquer circunstância.
Passei meses, com o desejo de te tocar. Contei horas, na ânsia de te ver. Esperei minutos com vontade de te beijar.
E a Primavera deu lugar ao Verão assim como o sol deu lugar à chuva. E de ti nem sinal! Foi então que percebi, que era o momento de ir. Mas sem olhar para trás, sem peso da culpa ou com a expectativa do "se". Ir liberto do remorso e da culpa fácil. Caminhar na plenitude do meu ser e da minha essência. Mas ir com determinação e sem aflição. E eu fui...
E um dia descobrimos que: há um sonho por realizar; um local por visitar; um sentimento que permanece; um perfume que não se esquece.
E que por mais que se queira, não se pode fugir das opções que foram feitas. Não vale a pena o arrependimento ou a desilusão, vamos onde queremos ir e estamos onde decidimos estar!
E esta... é a talvez a verdade mais dura e aquela que tanto tentamos camuflar.