"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
É só mais um dia. Onde o desânimo. Se torna presente. Onde a obrigação. Nos impele. Frágil liberdade. Aquela que temos. Doce silêncio. Este que me ofereces. Sinto em mim. Um turbilhão de coisas. Penso em mim. Numa infinidade de momentos. E nenhum deles se torna, realidade. Bastava fugir. Dos outros e de mim. Inventar algo. E ainda assim, voltaria aqui.
Olhos nos olhos, é dessa forma que falo contigo sobre o que não consigo verbalizar com outro ser humano. Olhos nos olhos, abro-te o meu coração e o mais puro do meu ser, sobre os meus medos, os meus sonhos e as minhas frustações. E é em silêncio que me escutas, com um olhar sereno e profundo, como se tudo o que te digo te fosse compreensível. Mas é de olhos nos olhos, que me confesso e me retrato. Sempre na esperança que me respondas no alto do teu pequeno porte.