"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
É de coração aberto e com o olhar no alto; É de sorriso no rosto e de mangas arregaçadas; É revestidos de coragem e impulsionados pela vontade de vencer; É sedentos de justiça divina e transbordando de paz. Que se enfrentam os desafios da vida. Porque não importa ao barqueiro o que te trouxe, mas antes o que lhe dás. Só o Amor e a Gratidão te darão acesso à outra margem!
Quem sabe onde fica? Quem se vai lembrar? Quem irá compreender? Quem vai aceitar? Quem irá querer? O que irão dizer? O que irão pensar?
Tantas vezes é com esta "tralha" que enchemos a nossa cabeça, mas acima de tudo, o nosso coração. E sem nos dar-mos conta, é o nosso ser que magoamos. São os nossos sonhos, os nossos desejos, a nossa essência que aprisionamos. E em silêncio sofremos para que um outro possa existir. Um outro, que não viu o nosso gesto, o nosso silêncio, a nossa renúncia como sendo um acto de amor. E para que ele existia, abdicamos de nosso eu! Fugimos da nossa verdade. Do nosso sentir. Do nosso pulsar. Um dia não seremos mais capazes de o fazer e talvez aí seja muito tarde para recuperar das abstinências que nos obrigámos a viver. Demasiadas em prol de um amor que não era a dois mas apenas de um.
Demasiadas vezes achamos que são as nuvens que afastam o sol. Que é a distância que nos afasta de quem gostamos. Que é a ausência que nos faz esquecer. Mas isso não é a verdade!
Porque o que nos impede de lutar é a descrença no que se sente.
O que nos impede de ser feliz é a expectativa que depositamos no outro.
O que nos afasta da verdade são as desculpas que criamos.
O que nos afasta do amor são as pedras que colocamos no coração.
O que nos faz esquecer são as mentiras que contamos.
O que nos faz afastar é o nosso egoísmo.
E na vida é preciso coragem para saber que para se caminhar é preciso esvaziar o ego; é preciso humildade para aceitar que nenhum de nós é perfeito; é preciso desprendimento para compreender que nem sempre somos donos da razão; é preciso carácter para desculpar aquilo que tantas vezes não conseguimos compreender. Porque afinal, "todo o amor é eterno e, se acaba, não era amor".