"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Um dia perguntaram-me: - "Qual é o sentimento mais importante para ti?" E eu cheio da minha razão disse: - "O amor. Obviamente!" Sorriram e sairam... Mas aquele sorriso não me convenceu, escondia algo. E isso intrigou-me... Busquei respostas, elaborei perguntas. E um dia, enquanto indagava uma criança, obtive a resposta mais esclarecedora... Ele disse-me, que o sentimento mais importante para ele era a confiança. Perguntei-lhe o porquê dessa resposta: - Quando jogo à bola com os meus amigos, eles confiam em mim para marcar um golo e ganharmos o jogo!" Graças a este petiz, percebo que o sentimento que mais damos e partilhamos com os outros é a confiança. Uma vez quebrada, dificilmente voltará a ser o que era.
Estou a chegar, onde sempre desejei estar. Estou a chegar, onde sempre sonhei ficar.
Chego, depois de passar montes e vales, de ter conhecido o doce sabor do amor, de ter experimentado o vazio da partida. Chego, após ter superado as tormentas, ter secado as lágrimas e sarado feridas. Chego, mais completo, mais sereno. Mas acima de tudo, chego sendo melhor pessoa!
E por isso, hoje de sorriso no rosto, posso gritar bem alto: Estou a chegar!
É com o passo arrastado que ele marca a sua marcha. Não tem pressa de chegar, mas a convicção de saber onde vai.
Nas suas costas parece suportar o peso e as dores do Mundo, pelo menos, as do seu Mundo. Mas a sua fé é inabalável e sabe que sozinho não pode suportar nada, mas acredita que Algúem o ajuda a transportar esse peso.
E é com o olhar sobre a imensidão do oceano, que decide marcar os seus dias, porque há muito que perdeu o medo da sua voz interior, do seu dedo acusador e até do seu julgamento.
Há dias que chora em silêncio. Porém há outros que em silêncio sorri. Porque desde de cedo compreendeu que o melhor da vida é aquilo que é feito em silêncio.
E nós?
Sabemos para onde vamos e como vamos? Acreditamos de verdade ou só quando nos dá jeito? Sabemos aceitar as vicissitudes da vida em silêncio?
Senta-te aqui... E fala-me de ti, enquanto eu olho o mar!
Senta-te aqui... E fala-me de ti, enquanto eu olho o mar!
Às vezes custa acreditar na Tua existência. Às vezes a dúvida é gigante. Às vezes o sentimento de abandono é atroz. Às vezes a desconfiança sobre Ti é colossal. Às vezes o olhar perde-se na imensidão à Tua procura. Às vezes o silêncio da Tua resposta é desesperante. Às vezes a compreensão da Tua vontade é complexa.
Mas a verdade, é que sem Ti na minha vida, nada faria sentido. E mesmo quando me custa, e precisamente porque me custa, percebo que a Tua promessa foi de Felicidade e não de facilidade. Por isso, aprendi que faço o que posso e peço o que não posso, porque sei que Tu farás com que possa! E desta forma, a minha vida não se enche de facilitismos e de banalidades mas de felicidade e de sorrisos. Mesmo que não consiga compreender naquele exato momento. Mas afinal...