"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
É na penumbra que me sento. Que espero por ti. Sem saber se vou ou fico. Sem saber se entro pela noite fora ou se corro atrás do dia. É neste pedaço de tempo, que te espero. Que me espero. Que me pergunto e respondo. Que me vejo e projeto. É neste finito tempo que separa a noite do dia Que procuro respostas para coisa nenhuma. E onde tudo me lembra de ti. E tu? Onde estás?
Assusta-nos o desconhecido. A mudança. A solidão. O não se ser reconhecido.
Assusta-nos encontros profundos. Expor-nos. Abrir mão do que somos. De sermos enganados.
Assusta-nos a conversa com o nosso Eu. A aceitação do que não conhecemos. A entrega total.
Assusta-nos a obrigação. O reconhecimento. O dogma. O Amor.
Assusta-nos a morte lenta. A vida fugaz. A partida e a chegada.
Assusta-nos confiar. Acreditar. Defender o que pensamos.
Assusta-nos o falar para os outros. O nosso silêncio. As palavras e os gestos.
Assusta-nos o julgamento do outro. A crítica. A maldade. O sofrimento.
Assusta-nos a vida que pede para ser vivida por e em amor.
E é o medo que nos atrofia. É preciso compreender que para vivermos em plenitude, temos que sair da nossa zona de conforto. Pois é desse lado que tudo acontece.