"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Dentro de cada um de nós, reside o poder de moldar a nossa realidade, seja ela pacifica ou um tormento de conflitos internos. Quando permitimos que o ego nos domine, ficamos presos a ilusões e a medos que nos afastam da verdadeira essência.
Mas quando silenciamos os murmúrios do ego e partimos em busca da clareza interior, descobrimos que o céu não é um lugar distante, mas um estado de ser que podemos cultivar aqui e agora.
O caminho para a liberdade é a consciência de que a chave para o nosso céu ou inferno, está nas escolhas que fazemos diariamente!"
Mas a família são tantas vezes as pessoas que nos acolhem nas suas vidas e acima de tudo nos seus corações. Pessoas que nos aceitam, para lá de todas as nossas virtudes e defeitos, das nossas escolhas e /ou renúncias, etc. São estas pessoas especiais porque dão sentido à vida dos outros e neles fazem brotar o sentimento de pertença.
É importante reconhecer quem são esses seres, pois as nossas vidas estão cheias de coisas fúteis e descartáveis. Que nem nos apercebemos destes anjos que caminham por entre nós.
É na penumbra que me sento. Que espero por ti. Sem saber se vou ou fico. Sem saber se entro pela noite fora ou se corro atrás do dia. É neste pedaço de tempo, que te espero. Que me espero. Que me pergunto e respondo. Que me vejo e projeto. É neste finito tempo que separa a noite do dia Que procuro respostas para coisa nenhuma. E onde tudo me lembra de ti. E tu? Onde estás?
Vivi anos ao teu lado e ainda assim não foram suficientes. Sussurei-te em cada amanhecer o quão grato eu era por acordar ao teu lado. E em cada beijo que te dava, colocava em silêncio o meu mundo. Pois sem ti ele não existia. Tu eras a sua guardiã! Cada sorriso teu, iluminava cada sombra minha. E as minhas dúvidas, tu transformaste em certezas. Fizeste dos nossos sonhos, realidade. E de mim o homem mais feliz do mundo. Só tu me bastavas! Só tu sabias que do alto da minha teimosia, eu era (e sou) um coração mole. E quando tudo em mim era caos. Tu chegavas e em silêncio dizias-me: "Estou aqui"! Abracei-te várias vezes com a vontade que o tempo parasse. Mas ele nunca parou. E levou-te de mim! E eu ainda hoje espero que a porta se abra e me digas "já cheguei!" Porque afinal eu ainda não acabei de te amar...
Somos demasiadas vezes confrontados, quer exterior quer interiormente, por um sentimento, por uma pressão, de um lógica mundana e de um dedo acusador. Porque nos colocámos acima de tudo e de todos. Porque fomos capazes de nos escolher e de nos amarmos em primeiro lugar. Mas o mundo acha que é egoísmo. Que é uma decisão errada. O mundo, o mesmo que festeja connosco o sucesso e se esquece de nós no insucesso. O mundo, que aponta e julga mas que é feito de telhados de vidro. O mundo, que te diz "sê resiliente" mas que nisso vê "teimosia". Só que nem sempre o mundo está certo e nós errados. E muitas vezes, fazemos as coisas erradas mas pelos motivos certos. E essa é a beleza da vida humana.
São muitas as vezes que nos dizem que a vida é feita de vitórias e de derrotas; de chegadas e de partidas; de lágrimas e de sorrisos; de muitas decisões e de uma infinidade de consequências; de alguns amigos verdadeiros e de muitos falsos conhecidos; de gente que nos ama tal como somos e de uma inveja em ser como nós. Que todos nos apoiam quando estamos na "crista da onda", mas que poucos nos ajudam a erguer. Que amar magoa mas que não querer ser amado dói ainda mais. Que o medo nos coloca amarras e que o amor nos faz ganhar "asas". Que existem caminhos sinuosos onde apenas a coragem e ousadia são companheiros de viagem. Que a injustiça não é coisa do passado, mas que é algo presente no coração do Homem.
Porém aquilo que nunca nos disseram ou ensinaram, é que na vida não é mais feliz aquele que possui todas as riquezas do mundo, mas antes aquele que sabendo da sua limitação se oferece ao outro para o fazer ser mais. E é por isso, que a sociedade nos "cria" consumistas e a vida nos educa na entrega.
Porque afinal, onde estiver o nosso coração, ai está o nosso tesouro.