"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Fecha os olhos. Respira fundo. Sente o ar a entrar e a sair, trazendo-te de volta ao presente.
Neste instante, não há passado nem futuro. Apenas tu, aqui e agora. O que te diz o silêncio? Que perguntas tens evitado? Que respostas brotam dentro de ti?
Deixa de lado as distrações, as expectativas, as exigências. Permite-te simplesmente ser. O verdadeiro crescimento acontece quando tens a coragem de olhar para dentro, de escutar a tua própria voz, de abraçar aquilo que realmente és.
Respira, reflete, sente. Dentro de ti, já estão todas as respostas.
Há momentos que se vivem... Há histórias que se contam... Há dias que se preenchem... Há horas que se prolongam... Há abraços que perduram... Há perfumes que se não esquecem... Há memórias que nos marcam...
E um dia, de forma consciente ou inconsciente. Tomaremos contacto com todas elas.
"Dentro de cada um de nós, reside o poder de moldar a nossa realidade, seja ela pacifica ou um tormento de conflitos internos. Quando permitimos que o ego nos domine, ficamos presos a ilusões e a medos que nos afastam da verdadeira essência.
Mas quando silenciamos os murmúrios do ego e partimos em busca da clareza interior, descobrimos que o céu não é um lugar distante, mas um estado de ser que podemos cultivar aqui e agora.
O caminho para a liberdade é a consciência de que a chave para o nosso céu ou inferno, está nas escolhas que fazemos diariamente!"
"É de vida partilhada que as nossas vidas se alimentam"
escreve o Cardeal Tolentino Mendonça.
Este é o mote de uma vida com sentido. De uma vida preenchida. De uma vida que se oferece. Que faz brotar no outro o seu melhor.
A vida partilhada, é aceitar este desafio, de nos permitirmos ser quem somos. É a ousadia de nos entregarmos. É a coragem de irmos mais além. É compreender que o amor se constrói e se realiza no outro.
A vida partilhada, não é o fim, mas o início da mais bela caminhada. Não é a ausência da dúvida, mas sim a presença da determinação. Não é a falta de medo, mas sim a permanência da coragem.
A vida partilhada é legado que se constrói, em cada gesto, em cada palavra, em cada olhar, em cada sorriso. A vida partilhada não é feita da opinião alheia, do exemplo dos outros. A vida partilhada é esta escolha diária que fizemos, que fazemos e que iremos fazer. É este compromisso que se assume perante os outros, mas é vivido no silêncio da nossa vida rotineira.
A vida partilhada, é simples. Se simples forem os nossos desejos e vontades. A vida partilhada, é fantástica. Se fantásticos forem os nossos gestos e as nossas palavras. A vida partilhada, é desafiante. Se nos desafiarmos diariamente a ir um pouco mais além. A darmo-nos sem medida. A vida partilhada, é esta identidade que nos segreda o Tiago Bettencourt: "talvez o meu nome seja teu Talvez o teu nome seja o meu." (…) "e no fim do dia quem se der Há de ser melhor."