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Ainda não acabei

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

Dentro de mim e de ti!

Fecho os olhos e projecto aquele momento,

onde juntos rimos junto ao mar, 

onde a água fria nos refresca os corpos quentes.

 

Mantendo os olhos fechados consigo ouvir as tuas gargalhadas, 

consigo ver os teus cabelos a esvoaçar,

consigo sentir o cheiro do teu perfume.

 

O tempo parou naquele momento. 

A felicidade fez-se presente. 

A cumplicidade cria-se nesta realidade.

 

E tu?

O que co-crias quando fechas os olhos?

O que visualizas?

O que sentes?

 

Experimenta!

Há um mundo de infinitas possibilidades à espera que decidas arriscar.

Há uma vontade de te mostrar o que podes vir a viver.

Fecha os olhos e deixa-te ir.

 

 

"A mamã dá licença?"

Permite-te sentir, sem medo ou vergonha.

Permite-te viver, sem teres de disfarçar quem és. 

Permite-te abraçar, sem razão aparente. 

Permite-te sonhar, sem saberes como vais realizar.

Permite-te partilhar, aquilo que sentes.

 

Permite-te!

 

Precisamos de nos permitir saborear mais a vida e os seus momentos.

Estarmos mais ligados à nossa essência. 

Porque se temos este corpo físico, é apenas e só, para nos permitirmos experienciar a vida humana na sua plenitude. 

E se algum dia tivermos de voltar a pedir licença para avançar e saber quantos passos são.

Já não será à mamã, mas sim a nós!

Porque esta viagem é nossa e nossa apenas.

Hoje decidi escutar-me.

Na vontade de falar,

Decidi ouvir-me.

Na vontade de gritar,
Decidi sussurar-me.

Na vontade de fugir,
Decidi alojar-me.

Na vontade de "partir a loiça"
Decidi serenar-me.

Na vontade de sair para respirar.
Decidi focar-me.

Na vontade de que tudo é mais fácil fora daqui.
Decidi permanecer.

Na vontade de libertar a frustração.
Decidi dar um novo significado.

E a vida é este constante caminhar entre o que nos apetece e aquilo que decidimos ser.

Se é verdade que somos os dois, a vontade e a decisão. Também não é menos verdade que é quando decidimos, que  nos tornamos verdadeiramente livres e fiéis à nossa essência.

A vontade é um instinto.
E há muito que larguei esse lado.

 

...a verdade sobre nós se revela.

Apaga a luz e vêm.

Não te preocupes com o que trazes.

Não te preocupes com o que tens.

Não te importes com a hora.

Não te incomodes com o pensamento. 

Não te apoquentes com o sentir.

Não te envergonhes com o erro.

Não te escondas por causa da falha.

Não te reduzas por causa da opinião alheia.

 

Apaga a luz e mostra-te. 

Como és. 

Com o que és. 

Com o que sentes.

Com o que desejas.

Com o teu medo.

Com a tua certeza.

Com a tua fragilidade. 

Com a tua vontade. 

 

Apaga a luz e senta-te aqui.

Escuta-te.

Ouve-te.

Respeita-te.

Sente-te.

Abraça-te.

Ama-te.

Permite-te.

Encontra-te.

Demora-te.

Descobre-te.

 

Apaga a luz.

Tu és a resposta.

Tu és a luz.

Tu és a sombra.

Tu és o sim.

Tu és o não. 

Tu és a palavra.

Tu és o silêncio. 

Tu és o princípio.

Tu és o fim.

 

Porque afinal é quando a luz se apaga que...

 

passar ao próximo nível!

Fujo.
Do que não acredito.
Do que não me satisfaz.
Com o que não me identifico.

Fujo.
Da necessidade de agradar a todos.
Da vontade de fazer sempre tudo bem.
Da carência física.

Fujo.
Por consciência.
Por amor.
Por escolha.

Fujo.
Porque me obrigo a estar conscientemente presente em todos os momentos.
Fujo.
não por me achar melhor do que alguém. Mas sim na escolha humilde de quem sabe que existem palavras, pensamentos, que não quero mais para mim.

Fujo.
Não porque é o mais fácil. Porque a voz de dentro, às vezes é muito dura.
Fujo.
Porque decidi e decido em cada momento, que o que mais importa é...

 

Não somos...

Carregamos demasiadas "coisas".
Ignoramos demasiados "sentires".
Esquecemos demasiadas "assuntos".
Damos pouca atenção aos "sinais".
E é neste fluxo de águas salobras que nos deixamos ir.
Onde rapidamente percebemos que:
o não falar é mais apaziguador;
o não ver é mais revelador;
o não escutar é a porta da fuga ideal.
E esquecemos do nosso verdadeiro compromisso.
Aquele que assinámos com o nosso eu.
Aquele que aceitámos antes de aqui estarmos.

Por isso, toma nota:
Não somos e nunca seremos capazes de agradar a todos.
Não somos e nunca seremos o sonho dos outros.
Não somos e nunca seremos mendigos de amor e respeito.
Não somos e nunca seremos o que temos.

Há gente assim!

 "família" (Conjunto de todos os parentes de 

uma pessoa, e, principalmente, dos 

que moram com ela.)

 

Mas a família são tantas vezes as pessoas que nos acolhem nas suas vidas e acima de tudo nos seus corações. Pessoas que nos aceitam, para lá de todas as nossas virtudes e defeitos, das nossas escolhas e /ou renúncias, etc. São estas pessoas especiais porque dão sentido à vida dos outros e neles fazem brotar o sentimento de pertença.

 

É importante reconhecer quem são esses seres, pois as nossas vidas estão cheias de coisas fúteis e descartáveis. Que nem nos apercebemos destes anjos que caminham por entre nós. 

Infinitas possibilidades...

Há sempre uma incerteza disfarçada.

images.jpg

Há sempre um abraço escondido.
Há sempre uma dor camuflada.
Há sempre um olhar perdido.
 
Há sempre um beijo roubado.
Há sempre uma palavra por verbalizar.
Há sempre um coração sofrido.
Há sempre uma música por escutar.
 
Há sempre qualquer coisa...
Há sempre mais qualquer coisa...
Porque a vida é uma abundância infinita que nós teimamos em limitar.

 

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