"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
A verdadeira força não vem dos músculos, da resistência ou da aparência de controlo. Vem daquilo que escolhes fazer quando o medo te paralisa.
A vida coloca-nos constantemente diante de escolhas. Escolher avançar ou recuar. Escolher confiar ou duvidar. Escolher viver ou simplesmente existir. E no meio dessas escolhas, há um poder imenso: o poder de decidir quem queres ser.
Ser feliz não é um destino, é um ato de coragem. É escolher a tua verdade, mesmo quando o mundo te empurra para o caminho mais fácil. É sentir o medo, o desconforto, a incerteza... e ainda assim dar o passo. Porque é nesse salto que descobres que és muito mais forte do que pensavas.
A força interior não grita, não se impõe. Ela manifesta-se na forma como te levantas depois da queda, na forma como escolhes continuar, apesar de tudo.
Hoje, tens uma escolha. Ficar onde estás ou dar o passo que pode mudar tudo.
Há sempre um caminho. Que se percorre. Quando a escolha é feita.
Há sempre uma dor. Que se sente. Quando o apego nos assola.
Há sempre uma dúvida. Que nos percorre. Quando a saudade aumenta.
Há sempre uma verdade. Que se faz presente. Quando olhas ao teu redor.
Há sempre uma vontade. Que nos "rasga" Quando a solidão é evidente.
Há sempre uma lágrima. Que nos relembra: Tudo o que esta luta nos quer mostrar.
Há sempre uma memória. Que nos atraiçoa. Quando queremos ver algo.
Há sempre uma crença. Que se instala. Quando não observamos o todo.
Porque na vida, tal como no amor. É preciso ir mais além. É preciso querer de verdade e em verdade. É preciso quebrar as limitações e as crenças. É preciso olhar mais fundo o outro e a nós próprios.
Porque afinal, Há dias que não se repetem. E histórias que se perdem para sempre!
Na vontade de sair para respirar. Decidi focar-me.
Na vontade de que tudo é mais fácil fora daqui. Decidi permanecer.
Na vontade de libertar a frustração. Decidi dar um novo significado.
E a vida é este constante caminhar entre o que nos apetece e aquilo que decidimos ser.
Se é verdade que somos os dois, a vontade e a decisão. Também não é menos verdade que é quando decidimos, que nos tornamos verdadeiramente livres e fiéis à nossa essência.
A vontade é um instinto. E há muito que larguei esse lado.
Fujo. Do que não acredito. Do que não me satisfaz. Com o que não me identifico.
Fujo. Da necessidade de agradar a todos. Da vontade de fazer sempre tudo bem. Da carência física.
Fujo. Por consciência. Por amor. Por escolha.
Fujo. Porque me obrigo a estar conscientemente presente em todos os momentos. Fujo. não por me achar melhor do que alguém. Mas sim na escolha humilde de quem sabe que existem palavras, pensamentos, que não quero mais para mim.
Fujo. Não porque é o mais fácil. Porque a voz de dentro, às vezes é muito dura. Fujo. Porque decidi e decido em cada momento, que o que mais importa é...
No silêncio, eu escolho-me. No silêncio, eu reconheço-me. No silêncio, eu ergo-me. No silêncio, eu espero-te. No silêncio eu respondo-te. No silêncio, eu amo-me. No silêncio. Não somos o que o mundo quer, somos aquilo que precisamos de ser. Não para os outros, mas para nós! Por isso...