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Ainda não acabei

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

Nós!

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Num caminho, que nem sempre foi fácil.
Numa descoberta, que nem sempre foi agradável.
Um sentimento, que nem sempre foi compreendido.
A verdade, é que nós tivemos a ousadia de ir mais além.
Pegámos nas nossas diferenças e criámos algo que era só nosso.
Criámos algo a que chamámos de família.
Passámos a chamar de nossos e a amá-los incondicionalmente.
Aqui vimo-los crescer sempre com o nosso apoio.
Ensinámos a alegria de pertencer.
Partilhámos a experiência adquirida.
Apontámos rumos e direcções.
Desfrutámos de verdade da companhia de cada um de nós.
Dividimos sonhos.
Delineámos projecto.
Celebrámos cada conquista.
Expusemos os nossos medos e inseguranças.
Experimentámos a felicidades da superação de obstáculos.
Dançámos sem vergonha do juízo alheio.

Nós soubemos criar histórias e fizemos a nossa própria história.

"o amanhã é sempre longe demais"

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Existe em cada um de nós uma crença asfixiante, uma esperança de reconhecimento. Como se isso nos desse algum tipo de suporte, em como o futuro nos trará uma gratificação. Da dedicação, do amor, da entrega, etc. Que em um momento da nossa existência tivemos por alguém, seja namorado (a), seja pais, seja filho(a), seja amigo (a), etc.
Só que esse "um dia" é tão incerto e longínquo, que o nosso ego pode nunca o viver. 
Cabe-nos aceitar o que o agora nos dá, sem mais nada. Porque afinal, "o amanhã é sempre longe demais". 

E se um dia...

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Quando falha a vontade,
quando não existe a disponibilidade,
quando a tua presença não é pedida.
Importa recordar quem és!
 
Quando a solidão for sentida,
quando tudo à tua volta não faz sentido,
quando a distância é requerida.
Importa recorda quem és!
 
Porque o amor, não se esquece.
Aprendemos é a aceitar a sua ausência.
Porque as memórias, não se apagam.
Aprendemos é a gerir a sua presença.
 
Mas quando te esqueces de quem és...
Esqueces o mais importante!

Cabe?

Queremos tanto viver em paz

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que abdicamos de tanta coisa.
 
Queremos tanto sentir a harmonia
que nos esforçamos muito por agradar aos outros.
 
Queremos tanto experienciar o amor
que nos obrigamos a ficar.
 
E no meio de tudo isto, vamos esquecendo quem somos.
 
E importa recordar que nem sempre temos de nos encolher para caber na vida daqueles que estão ao nosso redor.

Para onde vamos?

É esta a pergunta que tantas vezes ecoa dentro de mim.

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Dizem-nos que estamos a fazer algo por um bem maior.
Vemos uma civilização que está a entrar em colapso.
Sentimos que a vida se escapa por entre os dedos.
Não podemos abraçar os que amamos e deles nos vemos privados.
Até a despedida é feita no silêncio e no distanciamento.
 
O que ficará depois disto?
Como será o que virá?
 
Mas é um caminho que não tem volta.
É um caminho de sentido único.
E é indo que sabemos.
Na certeza porém que não voltaremos a ser os mesmos, depois disto tudo!

 

Cada dia.


É uma viagem entre a ideia e a realidade. Onde a procura é necessária, para se atingir o objetivo.
Porque não basta "achar" é preciso "ser-se merecedor".
Porque no final de cada dia, apenas importa o bem que fizeste, porque é disso que são feitas as memórias de uma vida.
Por isso, vive plenamente o agora de cada dia.
Que sejas a luz na vida dos que se encontram contigo.

Espero e tu?

É na penumbra que me sento.
Que espero por ti.
Sem saber se vou ou fico.
Sem saber se entro pela noite fora ou se corro atrás do dia.
É neste pedaço de tempo, que te espero.
Que me espero.
Que me pergunto e respondo.
Que me vejo e projeto.
É neste finito tempo que separa a noite do dia
Que procuro respostas para coisa nenhuma.
E onde tudo me lembra de ti.
E tu?
Onde estás?

A (re)fazer(-me) (n)o caminho

Parece ser o mais fácil. A escolha mais simples. A fuga perfeita. Aquela que surge sempre como a única escapatória. 

Só que não é.

Porque há vozes dentro de mim que surgem. Porque há tormentas em que não basta a dose de coragem e de ousadia para as contornar.

Amar-me é tão difícil quão necessário. Abraçar-me é tão importante quão proteger-me.

Porque se um coração destruído é complicado, não imaginas o quão complexo é um ser destroçado...

Só que "o essencial é invisível aos olhos!"...

E aqui fiquei. A (re)fazer(-me) (n)o caminho.

Talvez...

"Talvez te deixe entrar", disseste tu. E deixarias. Mas há portas que não podem ser abertas. Não têm como se abrir. E tentar abri-las não é tarefa que, por motivos vários, se possa fazer. E, assim, fechadas permanecem aos olhos daqueles que aguardam que elas se movam. Para esses, do outro lado, é sempre noite. E a noite....ah, a noite. A noite é fria.

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