Sombras...

Decidi percorrer as ruas da cidade onde vivo.
E ao longo desta “aventura” percebo que me vou cruzando com pessoas que caminham, que deambulam por entre os outros, como se fossem fantasmas...
Pessoas que parecem menos livres do que a sombra que o seu corpo reflecte...
Olhares perdidos, braços suspensos num corpo, um passo arrastado...
Gente sem esperança, pessoas desanimadas...
O que fizeram?
O que lhes aconteceu?
Não sei...
E ao longo desta “aventura” percebo que me vou cruzando com pessoas que caminham, que deambulam por entre os outros, como se fossem fantasmas...
Pessoas que parecem menos livres do que a sombra que o seu corpo reflecte...
Olhares perdidos, braços suspensos num corpo, um passo arrastado...
Gente sem esperança, pessoas desanimadas...
O que fizeram?
O que lhes aconteceu?
Não sei...
Apenas sei que eles, seres humanos, são banais na vida daqueles que se cruzam com eles...
E pouco importa aos outros as suas origens, as suas palavras, a sua dignidade, o seu respeito...
Nada importa!
Porque o Mundo de hoje aprendeu a banalizar, aprendeu a olhar só para o seu problema, só para a sua vida...
E é tudo tão banal à volta da nossa vida...
E é tudo tão “normal”...
É normal haver sem abrigos...
É normal haver crianças a morrerem de fome...
É normal haver pessoas que chorem em silêncio, com medo da critica...
É banal faltar-se ao respeito...
É banal violentar-se a dignidade do Outro...
É banal...
Porque será que nos deixámos de maravilhar?
Porque será que nos habituámos à dor, ao sofrimento?
Porque será que perdemos o princípio fundamental da liberdade (“A minha liberdade começa e termina, onde começa e termina a Liberdade do outro”) ?
É normal haver sem abrigos...
É normal haver crianças a morrerem de fome...
É normal haver pessoas que chorem em silêncio, com medo da critica...
É banal faltar-se ao respeito...
É banal violentar-se a dignidade do Outro...
É banal...
Porque será que nos deixámos de maravilhar?
Porque será que nos habituámos à dor, ao sofrimento?
Porque será que perdemos o princípio fundamental da liberdade (“A minha liberdade começa e termina, onde começa e termina a Liberdade do outro”) ?
E a verdade é que afinal...
tudo é tão normal para nós...
tudo é tão banal...
... nas nossas vidas!
Uma braçada amiga
tudo é tão normal para nós...
tudo é tão banal...
... nas nossas vidas!
Uma braçada amiga