Porque digo Não!
A pedido de muitas pessoas, vou hoje publicar aqui a minha opinião.
(algumas das informações aqui contidas foram retiradas no site alamedadigital)
Vou apresentar algumas das razões pela qual defendo que no referendo de 11 de Fevereiro de 2007, quando formos confrontados com a questão :
" Concorda com a despenalização de interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde autorizado?"
Eu direi NÃO!
Passo a explicar a minha opinião.
1º- Não acho que se deva referendar algo que já foi referendado em 26-8-1998, e em que a resposta foi claramente NÃO!
2º- A lei vigente (Código Penal - Aprovado por Dec.-Lei nº48/95, de 15-3, e alterado pela Lei n.º 90/97 de 30.7, art. 142º) declara que não é punível as seguintes situações:
- O aborto terapêutico (para remover ou evitar perigo de morte ou de grave lesão para a saúde física ou psíquica da mulher- sem prazo, se for o único meio de remover esses perigos);
-O aborto eugénico (nos casos de inviabilidade do feto, a todo o tempo, e nos casos incuráveis da doença grave ou malformação congénita do nascituro, nas primeiras 24 semanas de gravidez);
-O aborto no caso de violação, nas primeiras 16 semanas.
3º-O facto de se reconhecer o direito ao aborto só a pedido da mulher, ou seja, isso leva a uma irresponsabilização do homem, pelo filho. Como todos sabemos é mais grave porque muitas vezes é o pai da criança que não quer esse filho e que pressiona a mulher abortar. Ou em casos em que o pai até deseja aquele filho e a mãe decidi abortar sem o consultar.
4º- Pensamos que a despenalização do aborto a pedido vai reduzir os abortos clandestinos, mas se olharmos para os paises onde houve liberalização, acontece precisamente o oposto. 1
5º- Não aceito, nem compreendo (peço desculpas) que se defenda muitas vezes o aborto invoncando a má situação económico-social da mulher... E muito menos aceito e compreendo matar uma criança em nome da QUALIDADE DE VIDA... Não serão ambos actos puramente egoístas?! Afinal existem em Portugal mais de 2000 instituições de apoio a mães grávidas e a crianças indesejadas...
6º- O aborto, não é uma questão de consciência de cada um, nem uma questão que só diga respeito à mulher. O que está em causa é a vida de um ser humano, que é inocente e desprotegido, é o elo mais fraco! (Existe quem diga que é um "monte de células", e até têm alguma razão... mas todos nós somos isso... Afinal todos nós continuamos a desenvolver células, desde do momento da fecundação até à morte... Pensa bem...)
7º- Se aceitamos o aborto, como sendo algo que só diz respeito à mulher, às suas convicções e à sua consciência, porque se assim é, não podemos nunca criticar um terrorista. Porque o seu acto só diz respeito a ele, à sua crença e à sua consciência... O aborto é para mim uma forma de terrorismo só que legal...
1-Só para ter conhecimento, nos E.U.A. onde o aborto é legal. Vejamos os números oficiais:
Em 1968 os abortos legais foram de 18.000, em 1970 foram 193.500;
Em 1975 depois de ser legalizado passou para 1.034.200 e atingiu os 1.500.000 em 1979 até hoje, estamos a falar de cerca de 28 abortos por 1000 mulheres de 15 aos 44 anos.
Pior ainda, 82% desses abortos são feitos por mulheres entre os 15 e 29 anos; 80% por mulheres não casadas; 77% dos abortos são feitos nas primeiras 10 semanas.
Os tais casos "dramáticos" que muito gritam bem alto para justificar a liberalização (perigo de morte da mãe, malformações do feto, idade inferior a 15 anos da mãe, violação, etc. Estes casos são só 3%... Então e os outros 97%?!?!
Na Índia o aborto é legal à mais de 25 anos, porém em 1995 foram feitos 900.000 abortos legais e 9.000.000 abortos ilegais....
Achas mesmo que vale a pena votar no SIM?!?
Não me parece...
Uma braçada amiga
P.S Aquela imagem é de um embrião com 10 semanas... Não me parece que seja parecido com um peixe... Ou até mesmo com um macaco... Tem traços de um ser humano...
(algumas das informações aqui contidas foram retiradas no site alamedadigital)
Vou apresentar algumas das razões pela qual defendo que no referendo de 11 de Fevereiro de 2007, quando formos confrontados com a questão :
" Concorda com a despenalização de interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde autorizado?"
Eu direi NÃO!
Passo a explicar a minha opinião.
1º- Não acho que se deva referendar algo que já foi referendado em 26-8-1998, e em que a resposta foi claramente NÃO!
2º- A lei vigente (Código Penal - Aprovado por Dec.-Lei nº48/95, de 15-3, e alterado pela Lei n.º 90/97 de 30.7, art. 142º) declara que não é punível as seguintes situações:
- O aborto terapêutico (para remover ou evitar perigo de morte ou de grave lesão para a saúde física ou psíquica da mulher- sem prazo, se for o único meio de remover esses perigos);
-O aborto eugénico (nos casos de inviabilidade do feto, a todo o tempo, e nos casos incuráveis da doença grave ou malformação congénita do nascituro, nas primeiras 24 semanas de gravidez);
-O aborto no caso de violação, nas primeiras 16 semanas.
3º-O facto de se reconhecer o direito ao aborto só a pedido da mulher, ou seja, isso leva a uma irresponsabilização do homem, pelo filho. Como todos sabemos é mais grave porque muitas vezes é o pai da criança que não quer esse filho e que pressiona a mulher abortar. Ou em casos em que o pai até deseja aquele filho e a mãe decidi abortar sem o consultar.
4º- Pensamos que a despenalização do aborto a pedido vai reduzir os abortos clandestinos, mas se olharmos para os paises onde houve liberalização, acontece precisamente o oposto. 1
5º- Não aceito, nem compreendo (peço desculpas) que se defenda muitas vezes o aborto invoncando a má situação económico-social da mulher... E muito menos aceito e compreendo matar uma criança em nome da QUALIDADE DE VIDA... Não serão ambos actos puramente egoístas?! Afinal existem em Portugal mais de 2000 instituições de apoio a mães grávidas e a crianças indesejadas...
6º- O aborto, não é uma questão de consciência de cada um, nem uma questão que só diga respeito à mulher. O que está em causa é a vida de um ser humano, que é inocente e desprotegido, é o elo mais fraco! (Existe quem diga que é um "monte de células", e até têm alguma razão... mas todos nós somos isso... Afinal todos nós continuamos a desenvolver células, desde do momento da fecundação até à morte... Pensa bem...)
7º- Se aceitamos o aborto, como sendo algo que só diz respeito à mulher, às suas convicções e à sua consciência, porque se assim é, não podemos nunca criticar um terrorista. Porque o seu acto só diz respeito a ele, à sua crença e à sua consciência... O aborto é para mim uma forma de terrorismo só que legal...
1-Só para ter conhecimento, nos E.U.A. onde o aborto é legal. Vejamos os números oficiais:
Em 1968 os abortos legais foram de 18.000, em 1970 foram 193.500;
Em 1975 depois de ser legalizado passou para 1.034.200 e atingiu os 1.500.000 em 1979 até hoje, estamos a falar de cerca de 28 abortos por 1000 mulheres de 15 aos 44 anos.
Pior ainda, 82% desses abortos são feitos por mulheres entre os 15 e 29 anos; 80% por mulheres não casadas; 77% dos abortos são feitos nas primeiras 10 semanas.
Os tais casos "dramáticos" que muito gritam bem alto para justificar a liberalização (perigo de morte da mãe, malformações do feto, idade inferior a 15 anos da mãe, violação, etc. Estes casos são só 3%... Então e os outros 97%?!?!
Na Índia o aborto é legal à mais de 25 anos, porém em 1995 foram feitos 900.000 abortos legais e 9.000.000 abortos ilegais....
Achas mesmo que vale a pena votar no SIM?!?
Não me parece...
Uma braçada amiga
P.S Aquela imagem é de um embrião com 10 semanas... Não me parece que seja parecido com um peixe... Ou até mesmo com um macaco... Tem traços de um ser humano...