Heróis anónimos

Tempos houve em que o Homem sabia e conhecia, o nome e o rosto do seu herói.
Gente que perante situações de risco, de medo, não se acobardava. E as suas vitórias e feitos, corriam de boca em boca, espalhando a sua coragem e bravura.
Nos locais onde essas histórias eram contadas, existia sempre alguém que se imaginava no seu lugar. Eram admirados!
E hoje?
Não existem pessoas assim?
Não existe gente capaz de nos fascinar?
Quando um pai abdica de si, das suas coisas, em prol do seu filho ou quando um elemento do casal abdica ou proporciona algo ao outro, será que não existe nada de heróico nesses momentos?
Creio profundamente que sim.
A diferença é que hoje, esses gestos não nos surpreendem, não nos fazem “vibrar”. Porque passamos a vê-las como uma obrigação/compromisso, como uma consequência do que se sente.
Mas não é.
É mais do que isso. É dedicação, é uma entrega total.
Porque estes “heróis anónimos”, sabem e sentem, que:
«Existe mais felicidade em dar do que em receber...»
Um abraço