"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Quantas vezes não nos apercebemos da riqueza que existe nos corações daqueles com quem temos o privilégio de privar? Quantas vezes não somos capazes de olhar mais longe do que aquilo que a vista alcança? Quantas vezes condenamos ou criticamos a atitude de quem decide manter-se fiel, apesar das vicissitudes da vida humana? Quantas vezes verbalizamos que se fôssemos nós, faríamos de forma diferente?
A verdade, é que quem fica é mais feliz. Deixa uma marca única, um exemplo de compromisso.
A verdade, é que no silêncio da noite, os seus corações transbordavam amor. Um amor que não vinha nos livros da biblioteca, mas no livro da vida.
E no final, quando recordamos do seu olhar, do seu sorriso, do seu toque, percebemos que fomos uns afortunados inconscientes.
Por isso, saibamos nós ser o prolongamento do seu perfume na vida dos outros. Para que aqueles que se cruzem connosco não saiam da mesma maneira.
A amizade nunca foi para mim um refúgio ou uma necessidade. Nunca pensei que houvesse obrigação entre amigos. Da mesma forma que sempre compreendi que na amizade não existe exigências de presença. Porque para mim, a amizade está assente em 3 pilares: - sinceridade - respeito mútuo - confiança E não importa quantos anos ou dias tenha essa amizade, uma vez derrubado um deste pilares... A amizade tende a passar para um nível inferior ou até mesmo a desaparecer. Porque a partir daqui, essa pessoa deixou de acrescentar valor à minha existência. E por isso...
Preciso de sentimentos verdadeiros e de palavras sentidas. Preciso de gestos revestidos de sinceridade e momentos com intensidade. Preciso de horas de amizade e de dias companheirismo. Preciso de olhares provocantes e de toques reconfortantes.
Porque aquilo que sou não é reflexo daquilo que os outros dizem. Nem aquilo que sinto é uma banalidade. Por isso, preciso que aceites e compreendas que o que me sustenta não é uma mera consequência. Mas uma forma de ser e de estar!