"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Carregamos demasiadas "coisas". Ignoramos demasiados "sentires". Esquecemos demasiadas "assuntos". Damos pouca atenção aos "sinais". E é neste fluxo de águas salobras que nos deixamos ir. Onde rapidamente percebemos que: o não falar é mais apaziguador; o não ver é mais revelador; o não escutar é a porta da fuga ideal. E esquecemos do nosso verdadeiro compromisso. Aquele que assinámos com o nosso eu. Aquele que aceitámos antes de aqui estarmos.
Por isso, toma nota: Não somos e nunca seremos capazes de agradar a todos. Não somos e nunca seremos o sonho dos outros. Não somos e nunca seremos mendigos de amor e respeito. Não somos e nunca seremos o que temos.
Mas a família são tantas vezes as pessoas que nos acolhem nas suas vidas e acima de tudo nos seus corações. Pessoas que nos aceitam, para lá de todas as nossas virtudes e defeitos, das nossas escolhas e /ou renúncias, etc. São estas pessoas especiais porque dão sentido à vida dos outros e neles fazem brotar o sentimento de pertença.
É importante reconhecer quem são esses seres, pois as nossas vidas estão cheias de coisas fúteis e descartáveis. Que nem nos apercebemos destes anjos que caminham por entre nós.
"O que posso eu fazer por ti?" perguntaste tu. E a minha resposta automática foi "nada, obrigado!" Mas, não era a verdadeira... Porque aquilo que eu precisava que fizesses por mim, é que me desses um abraço! Um bem apertado e sentido. Mas, tive medo de mostrar a minha vulnerabilidade. E permiti que fosses embora...
Às vezes, quando tudo parece estar a correr mal, levando-te a seres muito crítico(a) contigo e com os outros, tens de parar!
Às vezes, quando a dor que sentes parece que te rebenta o peito e que ninguém sentiria a tua falta, tens de parar!
Às vezes, quando a injustiça do outro te mágoa e não a consegues compreender e aceitar, tens de parar!
Às vezes, quando um problema parece gigante e parece que tudo está bloqueado para a sua resolução, tens de parar!
Parar, ajuda-nos a sair daquele momento. Ajuda-nos a olhar para as coisas de uma outra forma. Ajuda-nos acima de tudo a poder respirar fundo e a manter o foco no que realmente importa. E isso... és tu, sou eu! O resto é apenas isso, o resto!
Por isso, pára e respira fundo, para recentrares o teu eu!