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Ainda não acabei

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

O tempo...

seus sonhos não precisam de plateia, eles só pre 

Vivemos a correr.

A agenda cheia, os dias curtos, a alma apertada.

Adormecemos com notificações, acordamos com pressa.

E no meio disto… esquecemo-nos.

Esquecemo-nos de parar.

De respirar fundo.

De olhar nos olhos.

De tocar com presença.

 

A vida, quando vista com atenção, é feita de instantes simples —

um café demorado, um abraço que fica, um pôr do sol que nos cala.

Mas são esses instantes que curam.

São esses que nos alimentam o coração.

 

Que nunca nos falte tempo para isso.

Para amar sem distração.

Para estar sem pressa.

Para viver com intenção.

 

Porque o que importa de verdade…

não grita.

Sussurra.

 

E só quem abranda é que consegue ouvir.

Não importa onde, mas como...

Vivemos a correr atrás de metas, resultados, comparações...

Mas e se a verdadeira meta for apenas esta:

Ser melhor do que fomos ontem.

 

Mais presença.

Mais escuta.

Mais gentileza contigo mesmo.

Menos cobrança.

Menos comparação.

 

Não estás numa corrida contra os outros — estás numa caminhada contigo.

A evolução é interna, e começa todos os dias com um simples passo.

Amar o Outro: A Coragem de Ficar

Amar o outro não é um conto de fadas.
Não é a história que nos contaram em pequenos, feita de promessas eternas e finais felizes.
Amar o outro é, muitas vezes, um processo de desaprender.
Desaprender a exigir.
A querer mudar o outro para caber nos nossos moldes.
A esperar que ele ou ela nos salve do vazio que é só nosso.
Amar é uma decisão — não apenas uma emoção.
É ficar, mesmo quando o brilho desaparece e dá lugar à sombra.
É escutar sem interromper.
É ver o outro na sua verdade e continuar a escolher olhar com gentileza.
Amar é assumir que o outro não é responsável pela nossa felicidade.
É crescer lado a lado, e não dentro um do outro.
É dar espaço.
É pôr limites.
É cair e reaprender.
É errar e pedir perdão — com o coração aberto, e não com orgulho ferido.
Amar o outro é reconhecer que a relação não é um refúgio onde tudo fica resolvido.
Pelo contrário — ela expõe o que ainda não está curado.
Mostra os espelhos, os gatilhos, as feridas que ainda sangram.
E aí, começa o verdadeiro trabalho.
Amar é uma escolha corajosa num mundo que nos convida a desistir ao primeiro embate.
É construir com consciência, com verdade, com humildade.
É perceber que amor sem liberdade é prisão.
E liberdade sem amor é fuga.
No fim, amar o outro é também uma forma de nos conhecermos a nós mesmos.
Porque ninguém nos espelha melhor do que quem escolhemos amar.

E se tivesse ficado?

O amor chegou devagar, sem anúncio nem pressa. Dois corpos que se reconheceram no meio do tempo errado.

Houve ternura, riso, desejo. Mas também silêncio. Aquele silêncio que pesa mais do que qualquer grito.

Tu querias estabilidade. Eu, verdade. Tu falavas de planos, eu vivia de instantes. E no meio disso tudo, fomos deixando de caber no mesmo lugar.

Parti. Não por falta de amor, mas por excesso de lucidez.

Ficar teria sido uma forma lenta de nos perder.

O que sentia por ti não morreu — transformou-se noutra coisa. Está nos detalhes que ainda guardo, nas palavras que nunca cheguei a dizer.

E está tudo certo.

Porque amar, às vezes, é saber ir embora.

Mesmo quando o coração pede para ficar.

E o meu queria tanto.

E tu, o que escolhes?

A verdadeira força não vem dos músculos, da resistência ou da aparência de controlo. Vem daquilo que escolhes fazer quando o medo te paralisa.

A vida coloca-nos constantemente diante de escolhas. Escolher avançar ou recuar. Escolher confiar ou duvidar. Escolher viver ou simplesmente existir. E no meio dessas escolhas, há um poder imenso: o poder de decidir quem queres ser.

Ser feliz não é um destino, é um ato de coragem. É escolher a tua verdade, mesmo quando o mundo te empurra para o caminho mais fácil. É sentir o medo, o desconforto, a incerteza... e ainda assim dar o passo. Porque é nesse salto que descobres que és muito mais forte do que pensavas.

A força interior não grita, não se impõe. Ela manifesta-se na forma como te levantas depois da queda, na forma como escolhes continuar, apesar de tudo.

Hoje, tens uma escolha. Ficar onde estás ou dar o passo que pode mudar tudo.

Deixa fluir...

Vivemos num mundo que nos ensina a controlar, a esconder, a racionalizar. Desde cedo ouvimos: “Não chores.”, “Não fiques assim.”, “Segue em frente.” Como se sentir fosse um erro, uma fraqueza, algo a evitar.

Mas o que acontece quando nos proibimos de sentir? As emoções não desaparecem. Elas acumulam-se, ficam guardadas nos músculos, no peito, na respiração que nunca se solta por completo. Tornam-se peso, tornam-se cansaço, tornam-se um silêncio que nos afasta de nós próprios.

Sentir não é fraqueza. Sentir é estar vivo.

Alegria, medo, tristeza, raiva, amor – todas estas emoções são partes de ti. Quando as negas, é a ti que te negas. Mas quando te permites sentir sem medo, sem julgamento, sem pressa, verás que algo muda. Há espaço para compreender. Há espaço para transformar. Há espaço para seres inteiro.

O que tens evitado sentir?

O que aconteceria se, por um momento, simplesmente deixasses fluir?

Talvez, no meio da tempestade, encontres a tua verdadeira paz.

Qual é a tua história?

E se nunca deres o passo? E se passares a vida à espera do momento certo, da garantia, da segurança absoluta que nunca chega?

Arriscar é entrar no desconhecido sem certezas, mas com fé. Fé em ti, na tua capacidade de te adaptares, de aprenderes, de te ergueres se for preciso.

O medo diz-te para ficares onde estás, para não saíres da linha, para te manteres pequeno. Mas o que há de realmente seguro nisso? O que há de seguro numa vida sem ousadia, sem tentativas, sem saltos no escuro?

Não é o risco que te paralisa. É a história que contas sobre ele.

E se, em vez de falha, visses aprendizagem?
E se, em vez de perder, visses crescimento?
E se, em vez de medo, sentisses entusiasmo?

Porque no final, não é o que consegues ou perdes que importa. É a pessoa em que te tornas quando tens coragem para arriscar.

Do outro lado!

O medo sussurra. Ele diz-te para recuar, para te manteres seguro, para não arriscares. Ele veste-se de prudência, de racionalidade, de autoproteção. Mas, na verdade, o medo não protege – ele prende.

E se, em vez de fugires, olhasses o medo nos olhos?

O medo só tem poder sobre ti quando lhe dás esse poder. Ele cresce no silêncio, alimenta-se da dúvida, ganha força quando acreditas que és pequeno. Mas quando decides avançar, apesar dele, algo muda. Algo dentro de ti desperta.

Atravessar o medo não significa eliminá-lo. Significa escolher a ação apesar da incerteza, avançar mesmo quando o coração bate mais forte, mesmo quando a voz na tua cabeça grita que não és capaz.

A diferença entre quem fica preso e quem se liberta não está na ausência de medo. Está na coragem de seguir em frente, mesmo sentindo-o.

Porque no momento em que dás um passo para lá do medo, percebes que ele nunca foi uma muralha – apenas uma sombra projetada pela tua mente.

E o que te espera do outro lado? A tua verdadeira força.

De introspeção e silêncio

Fecha os olhos. Respira fundo. Sente o ar a entrar e a sair, trazendo-te de volta ao presente.

Neste instante, não há passado nem futuro. Apenas tu, aqui e agora.
O que te diz o silêncio?
Que perguntas tens evitado?
Que respostas brotam dentro de ti?

Deixa de lado as distrações, as expectativas, as exigências.
Permite-te simplesmente ser.
O verdadeiro crescimento acontece quando tens a coragem de olhar para dentro, de escutar a tua própria voz, de abraçar aquilo que realmente és.

Respira, reflete, sente.
Dentro de ti, já estão todas as respostas.

Infinitas possibilidades...

Há um dia que percebemos.
Que os amigos se tornaram conhecidos.
Que os conhecidos se tornaram contactos.
Que os contactos se transformaram em desconhecidos.

Há uma hora que interiorizamos.
Que vieste só ao mundo, e só sais dele.
Que a importância e o valor de alguém se conhece na perda.
Que no teu momento mais duro e escuro, estarás só.

Há um momento que aceitas.
Que não és o que outros dizem de ti, mas és a visão que tens de ti.
Que mudar dói, e dói muito.
Mas que só assim te transforma.

Por isso, esta dor...
É só minha!
E não ouses perguntar...
"O que se passa?"
Pois são de crescimento/evolução.

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