Não somos...
Carregamos demasiadas "coisas".
Ignoramos demasiados "sentires".
Esquecemos demasiadas "assuntos".
Damos pouca atenção aos "sinais".
E é neste fluxo de águas salobras que nos deixamos ir.
Onde rapidamente percebemos que:
o não falar é mais apaziguador;
o não ver é mais revelador;
o não escutar é a porta da fuga ideal.
E esquecemos do nosso verdadeiro compromisso.
Aquele que assinámos com o nosso eu.
Aquele que aceitámos antes de aqui estarmos.
Por isso, toma nota:
Não somos e nunca seremos capazes de agradar a todos.
Não somos e nunca seremos o sonho dos outros.
Não somos e nunca seremos mendigos de amor e respeito.
Não somos e nunca seremos o que temos.