Silêncio zeloso
Hoje compreendo o que significa aquele velha frase:
"Aprendemos a ser filhos, quando somos pais e aprendemos a ser pais quando formos avôs."
Observo o teu rosto sereno enquanto dorme.
E admiro os seus contornos, cada detalhe da tua pele.
Sinto o pulsar do teu coração.
O teu sono é de uma paz quase palpável.
É inevitável não me sentir grato pela tua existência ou conseguir controlar a lágrima que corre pelo meu rosto.
Tu és o melhor de mim, mas não sei se sou o melhor para ti.
Sei que te darei tudo para que sejas o que desejas e sonhas ser, mas não saberei se porventura isso será o suficiente.
E esta noite apenas te murmuro:
"O que queres tu de mim?"