Aqui estou!
Moribundo,
é desta forma que me apresento ao Mundo.
A este Mundo que soube tirar o melhor de mim e me deixar assim: vazio.
Vazio de sonhos;
Vazio de sentimentos;
Vazio de esperança.
E é neste vazio que o meu tempo vagueia.
Num passo lento que faz doer e demasiado rápido que faz desesperar.
E eu desespero, pela Voz do Alto que me diga: vem!
E é este vem que não vem, que me faz ser mais moribundo do que aquilo que sou de verdade.