"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Amar não pode ser uma questão de sorte. Nem tão pouco uma questão de timing.
Amar Será sempre uma questão de sentir, de escolher, de querer. Porque amar, implica sentirmo-nos unos, de saber que a fidelidade se escolhe e que abraçar quem nos ama é sem sombra de dúvidas, a nossa maior segurança.
Podemos achar que amar é fácil, que o Amor é coisa passageira. Porém é mentira! Porque o que torna este sentimento fácil e corriqueiro, é a necessidade humana de o banalizar, de o quantificar, de o comparar.
Mas para se amar, é preciso entender o que é o sentir. O que significa viver e partilhar. Porque na vida, aquele que não for fiel nas pequenas coisas, nunca será nas grandes! E amar é o deus das pequenas coisas.
Há dias em que o cansaço não é físico. E momentos em que a monotonia não é do passado.
Há horas em que a lágrima não é de tristeza. E situações em que o sorriso não é de alegria.
Há histórias em que a recordação não é feliz. E minutos em que o respeito não é o reflexo do pensamento.
Porém, a vida é daqueles que sabem que é para o alto que se deve olhar. Que cada queda não nos torna mais fracos, mas cada vez que nos erguemos nos tornamos mais fortes. E que mesmo que custe acreditar, existe sempre uma janela que se abre para aquele que se sabe e sente ESPECIAL!
Cada vida, uma infinidade de tempo. Cada tempo, uma infinidade de horas. Cada hora, uma infinidade de opções. Cada opção, uma infinidade de consequências. Cada consequência, uma infinidade de pensamentos. Cada pensamento, uma infinidade de situações. Cada situação, uma infinidade de palavras. Mas a palavra, não tem mais infinidades do que aquela que quem diz pensa e aquele que escuta sente. Por isso, que a nossa palavra seja Amor. Porque o resto é infinito.
Quando a preocupação dos que amam é a de saber se chegaram tarde, não é de grande valor...
Pior do que chegar tarde é não se saber como se chegou!
O problema não é a hora nem o momento a que chegas, mas sim a forma e a maneira que fazes para que o Agora seja pleno.
Pouco importa a quem gosta a hora ou a história que findaram, quem gosta, gosta e não se preocupa com o que passou.
Quem gosta, não tem tempo, porque ele é o tempo!
Porque sabe que é dele o momento, a possibilidade de mudar a vida do outro para algo superior, para algo que mais ninguém teve a capacidade de o fazer.
Mas a vida, não é tempo!
A vida é feita de escolhas, de entregas, de cumplicidades, de sonhos, de sorrisos, de momentos.
Por isso quem ama, não se importa com o tempo em que chegou mas sim com a forma como chega e como quer ser o pilar na vida do que ama.
E amar é o pedaço de tempo que perdura para lá da eternidade.
Ela queria-o e ele queria-a. Ela desejava-o e ele desejava-a. Ela sonhava com ele e ele sonhava com ela. Ambos sabiam que havia cumplicidade nos seus olhares e vontade nos seus gestos. Existia bondade e verdade nos seus sentires. O que ambos não sabiam, era comunicar. E isso afastou-os do que sentiam um pelo outro. Nas suas vidas e nos seus corações ficou para sempre por responder ao "porquê?"
É preciso aceitar que não somos capazes de mudar as pessoas. Mesmo que se possa achar que sim. As pessoas não mudam, elas simplesmente adaptam-se!
É preciso compreender que no amor, ninguém ama mais ou menos. Mesmo que se possa achar que a intensidade é algo capaz de quantificar um sentimento. As pessoas conjugam o verbo amar mas cada um à sua maneira!
É preciso interiorizar que não temos sempre razão ou que somos "donos de uma verdade absoluta". As pessoas têm opinião e é preciso humildade para respeitá-las mesmo quando não concordamos!
É preciso serenidade para aceitar aquilo que não conseguimos compreender. Afinal cada pessoa tem o seu tempo e os seus motivos e Deus tem desígnios insondáveis.
É preciso coragem para sermos fiéis a nós próprios, às nossas crenças, aos nossos sonhos, às nossas vidas. Porque afinal é tão fácil (e frustrante) quando nos atraiçoamos.