"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Foram 9 anos, foram 3306 dias, foram 79344 horas. Foram 349 textos publicados. Com o pseudónimo de Pinguim Alegre (e para os mais curiosos, existe uma explicação para o nome). Mas aquilo que começou por ser uma brincadeira, revelou-se uma paixão e um hobby. Não escrevo e nunca escrevi por me achar melhor ou superior a alguém. Escrevi e escrevo sempre com base no que sentia e sinto, na minha observação e no que penso. Escrevi textos através do olhar de uma criança, de um apaixonado, de um crente, de uma gata, etc. Escrevi textos que foram dedicados a pessoas. Mas confesso, que escrevo sem qualquer intenção que o meu texto seja "perfeito", pelo contrário, digo sempre que a minha escrita é imperfeita. Porque quero que o texto seja tão "válido" hoje como foi em 2006 quando comecei. Ou daqui a uns anos! Mas é hora de rasgar horizontes e evoluir. O "Pinguim Alegre" foi e será sempre um marco na vida. Mas é hora de mudar e o "Ainda não acabei" é o inicio dessa mudança.
Em vários momentos da nossa existência, somos invadidos pelo desalento, pela frustração e até por uma dor que nos dilacera o ser. E apesar de existir em nós uma vontade de partilhar o que sentimos. Mas escolhemos demasiadas vezes não o fazer. Porquê? Porque não queremos que os outros se sintam sub-carregados ou com a obrigação de nos ouvirem. Porque não queremos mostrar ao mundo a nossa fraqueza naquele momento. Ou que possam nutrir um sentimento de pena. Não queremos nem desejamos que nos digam o que fazer ou dizer. Não! No fundo, apenas ambicionamos que nos oiçam. Sem julgamentos. Sem dedos acusadores. Que apenas nos escute e nos deixem escolher. Pois nós já sabemos que é apenas um dia ou um momento mau. Mas passa! Afinal tudo passa!
É uma linha ténue aquela que separa a razão da emoção, a loucura da paixão, a verdade da mentira, o medo do amor, o poder e o dever. É ténue a linha do altruísmo e do egoísmo, e quase imperceptível a linha que separa a inveja e a amizade. Porque a critica é sempre mais fácil do que o reconhecimento. Porque o julgamento é sempre mais rápido do que a tolerância. Porque o parecer é sempre mais aliciante do que o ser.