"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
" "Peregrinar" na terra de Israel é uma experiência que remonta às origens do homem bíblico e que se situa já na própria experiênciade Abraão, o Pai dos crentes. O seu chamamento "deixa a tua casa e a casa do teu pai e vai para a terra que Eu te indicar" (Gn 12,1) constitui um apelo eterno a todo o crente para que, em peregrinação para a eternidade, se ponha a caminho em demanda da Terra da promessa. Por isso, a experiência de Abraão tornou-se assim como que o protótipo de todo o peregrinar em busca absoluto de Deus. A "Peregrinação" na Terra Santa não é mais do que uma actualização permanente, um convite contínuo ao homem de hoje para que se ponha a caminho, na certeza que a meta que busca só a encontrará em plenitude na Jerusalém celeste (Ap 21). (...) Por isso, fazer uma caminhada na Terra Santa é, antes de mais, assumir em nós uma experiência que a identidade da nossa fé nos legou a estabelecer uma aproximação do espaço da "encarnação" da Palavra de Deus"
João Duarte Lourenço in "Guia Biblico e Cultural da Terra Santa"
Aprendi que sentir saudades, não é um sinal de fraqueza, nem muito menos de fragilidade. Aprendi que sentir saudades, é antes demais, reconhecer que nalguma fase da nossa existência, existiu um momento; uma pessoa; um lugar; um gesto; uma palavra; uma música; que nos marcou, que nos prendeu para toda a eternidade.
Compreendi então que se sinto saudades de alguém em especial. Que lhe devo dizer, para que possa saber e sentir, que uma marca sua, existe num pedaço do meu ser. Porque a saudade, não têm lógica, nem metodologia. Sente-se...
Um abraço, É muito mais do que Um simples e banal gesto. É muito mais do que Um simples momento de união Entre dois seres. É muito mais que A intensidade e duração do acto. Um abraço, É a segurança que se procura; É o afecto que se precisa; É o valor que se dá; É a fragilidade que se partilha; É a confiança que se sente; É o segredo que confessa; É o conforto que se necessita. Por isso, Um abraço quando é verdadeiro, Carrega em si próprio, A mais nua e dura realidade; A mais pura e simples das verdades;
“Gosto de ti!”
Sem mas…. Sem talvez…
Sem condições... Sem defeitos ou qualidades… Simplesmente…
Se recordar é viver; Se viver é experienciar; Se experienciar é sentir; Se sentir é emoção. Então recordar, tem que ter emoção. Tem que nos fazer brilhar o olhar; Tem que nos fazer pulsar forte o coração. Porque, estamos a falar do nosso EU, da nossa história, do que vivemos, do que sentimos, do que experienciámos. E isso deve-nos encher de brio... Porque foram opções feitas, Foram decisões tomadas, Foram sonhos partilhados, Foram palavras confiadas, Foram momentos marcantes...
Arrisco mesmo a dizer que foi o melhor de nós nesse pedaço de tempo. Foi a entrega mais verdadeira e justa que fizemos. Por isso, recordar tem de ter a marca da saudade. A marca da felicidade. A marca do amor. A marca da confiança!
Tem de ter...
... por uma questão verdade para com os outros, mas acima de tudo para com o nosso EU!