"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Passaram os anos... Mas tu ficaste sempre do mesmo jeito. Nesse teu jeito de mulher de fisionomia fraca, mas de uma bondade e de generosidade fortissima.
Ontem, recordei-me Das tardes em que me esperavas à beira do rio... Das manhãs que me ensinaste a rezar o terço... Das noites que partilhavamos a broa quente...
O teu olho azul, ficará para sempre guardado no meu peito. O teu jeito simples, ficará para sempre preso na minha memória. O teu sorriso, ficará para sempre vivo dentro do meu ser. A tua maneira, De contar a minha falta de jeito para apanhar lenha, ficará para sempre guardado no meu coração.
Porque ainda recordo Os nossos últimos momentos juntos, Onde rimos juntos; Onde trocamos juras de presença;
Mas...
Tu partiste dessa forma
Simples e silenciosa...
Mas...
Um dia... Juntos, de braços dados, voltaremos a rezar o terço.
Existe em mim, Uma necessidade de tentar perceber o ser humano que se chama MULHER...
Esta necessidade de não conseguir compreender, porque será que as mulheres tem sempre de complicar tudo...
Senão vejamos:
Se lhe dizemos as coisas como são, elas começam logo a dizer que não estamos a contar tudo... Se fazemos as coisas como nós gostamos, somos egoístas... Se as fazemos como elas gostam... É forçado! Se não lhes dizemos que aquilo que sentimos... Somos uns frios e uns insensíveis... Se lhes dizemos que temos saudades, etc... Somos mentirosos... Se não nos interessamos pelas coisas delas... Somos uns desleixados... Se perguntamos, se nos mostramos interessados... Não temos nada haver com isso... Se não reparamos que cortou o cabelo, que pintou as unhas, etc... Somos os piores do mundo porque não lhe prestamos atenção... Se reparamos... estamos a dar graxa... Se não lhes ligamos a perguntar como estão... Ficam chateadas! Se lhes ligamos... Chamam-nos chatos e melgas!
A sério alguém me explica? É que eu não percebo...
Por isso é que eu digo, «Se não fosse homem... Nunca quereria ser mulher...»
"Depois de muito ponderar, cheguei a uma conclusão muito interessante. Apesar de a população mundial estar a atingir os biliões de habitantes, com milhares de religiões, línguas, filosofias e culturas diferentes, existem apenas, na verdade, dois tipos de pessoas.
Aquelas que têm a certeza de que o mundo está irremediavelmente perdido e aquelas que acreditam que o melhor ainda está para vir.
(Por acaso, ainda há outro tipo de pessoas: aquelas que acreditam que a dança folclórica é a forma mais elevada de expressão criativa, mas eu não quero mesmo nada falar dessas pessoas!)
Não é preciso ser um génio para perceber que vivemos numa época muito perigosa e incerta; basta ligar a televisão ou pegar no jornal, ou apenas olhar pela janela.
(...)
Verás que, até nas circunstâncias mais terríveis, existe sempre beleza e esperança. Há sempre alguém disposto a ajudar quem precisa. Há sempre alguém com quem podes contar e há inúmeros momentos especiais que te poderão alegrar num instante - e que não custam mais do que alguns minutos livres que tenhas.
Para além disso, há sempre o amor e o romance.
Nada te vai fazer sentir melhor do que dançar tango com o amor da tua vida ou tomarem um romântico banho juntos. Embora possas não estar pensar nisso agora, poderás vir a partilhar com outra pessoa a sabedoria que adquires com as dificuldades e alegrias da tua vida; ao fazê-lo, deixarás o mundo melhor do que encontraste.
(...)
É muito mais sensato fazeres um sorriso corajoso e admitires que não és o centro do Universo. Ou seja, haverá sempre coisas que não sabes e que não conseguirás controlar. Por isso, quando o dia não te estiver a correr muito bem e as coisas se descontrolarem um pouco, como acaba sempre por acontecer, é muito mais produtivo e bem mais saudável descontraíres-te e desfrutares do absurdo do momento.
(...)
Por outras palavras, vale sempre a pena ter alguém para te apoiar... mas talvez não valha a pena contratares guarda-costas.
Outra razão para não temeres o dia de amanhã é que, embora não seja verdade que nós somos aquilo que comemos, é verdade que somos aquilo que amamos. Isto significa que a tua identidade se reflecte em todas as coisas de que gostas - nos teus amigos mais próximos, por exemplo.
Neste sentido, é justo dizer que o mundo à tua volta é um espelho. Assim sendo, tens muito mais controlo sobre o teu futuro do que pensas, pois podes dar ao teu mundo a forma que quiseres - basta seres aquilo que gostas de ser.
(...)
Porque, na verdade, é aquilo que nós realemente queremos e amamos que influencia o mundo à nossa volta, quer o admitamos ou não.
(...)
Faz uma coisa que nunca pensaste fazer - vive no momento presente.
Contudo, não te esqueças de que aquilo que para os outros é uma grande aventura pode ser, para ti, o teu pior pesadelo.
Por isso segue apenas o teu próprio caminho, para onde quer que ele te leve, um passo de cada vez. A viagem da tua vida não é uma corrida nem uma competição, nem é uma auto-estrada aborrecida e sem saídas, na qual estás condenado a vaguear para sempre.
(...)
Entretanto, sugiro que estejas sempre de cabeça erguida, que comeces a caminhar e que sigas o teu coração até aos confins do mundo. Ao fazeres esta viagem, lembra-te sempre de que cada dia é como um valioso presente. Se puderes, desfruta dele tal como é e aproveita-o ao máximo; então, acredites ou não, terás ainda outro presente extraordinário à tua espera:
De um Dj muito conhecido, que ganha muito dinheiro, que tem fama mundial, que "arrasta" atrás de si multidões...
E eu dei por mim a ouvir e a ver um videoclip...
Com uma mensagem tão simples...
Tão clara...
De um Mundo que tantas vezes se esquece que fazemos todos parte dele, que todos nós somos responsáveis por ele.
Quer seja aqui na Europa, na África, na Ásia, na América ou na Oceânia...
E parei e pensei...
«Não importa a raça, a cor da pele, a crença, nada importa... Porque o sorriso destas crianças a cantarem esta música é igual! De facto nem que seja por breves minutos eles acreditam mesmo...»
E nós?
Quanto tempo acreditamos?
Quando é que ganhamos a consciência que só "TOGETHER" construiremos um Mundo melhor?
Quantos mais anos, séculos, milénios, serão precisos?
Quantas mais vidas perdidas?
Sonhos destruídos?
Sorrisos silenciados?
Quantos?
Talvez os Homens um dia possam gritar como aquelas crianças, "Um dia estaremos juntos e nunca mais terás de partir..."