"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Respondendo ao desafio lançado pelaSandra, aqui vos deixo os 3 livros que mais me marcaram... (apesar de ter sido uma escolha muito difícil)
1º Lugar : "O Principezinho" de Antoine de Saint-Exupéry
Este livro marcou toda a minha infância, pois com ele aprendi que o sonho deve guiar sempre a nossa vida.
2º lugar: "A vida de Pi" de Yann Martel
Este livro fez-me ver que a nossa vida é uma viagem de barco; onde cada dia é um sonho e de uma enorme dureza; onde a luta pela vida e a morte navegam no mesmo barco que nós.
Um livro que recomendo pela sua mensagem.
3º Livro: "A rapariga das laranjas" de Jostein Gaarder
Ao ler o título, não conseguimos adivinhar a magia que se encontra neste livro. Faremos uma viagem com um filho que ao fim de muitos anos descobre a carta do pai... A partir deste momento está dado o mote para um livro que se "devora". Um livro fantástico!
Normalmente indico pessoas para responder, mas hoje vou deixar que sejam vocês a sentir essa vontade de partilhar connosco o vosso gosto literário, apenas deixem um comentário para eu poder ir ver.
Em tantos momentos da nossa existência, certamente que já demos conta, que dentro de nós existe uma força, uma vontade, uma necessidade... a de mudar o Mundo! São nesses momentos que todo o nosso ser fala uma única voz. Não existe a voz da razão nem a voz da emoção, nada disso! Todo o nosso ser fala uma única voz, uma só melodia, uma só vontade: a de mudar o Mundo!
Quando partilhamos esta nossa decisão com os outros e estes nos acusam de sermos doidos, nos apontam o caminho do fracasso; nesse momento essas palavras não produzem em nós nenhum tipo de eco derrotista, mas reforçam a nossa convicção e a nossa certeza, de que este é o caminho certo, aquele que queremos trilhar...
Mas sem qualquer explicação e de um momento para o outro, o nosso balão rebenta... E o nosso sonho de mudar o Mundo, desaparece... Passamos de um estado de conquistadores para o estado de conquistados...
E porquê? O que nos fez deixar cair por terra, o nosso sonho? O que mudou dentro de nós?
Na verdade, nada mudou... Ou melhor, a única coisa que mudou foi a nossa vontade, foi o nosso sonho, que decidimos arrumar numa gaveta, como se ele fosse uma coisa muito má... Mas era só um sonho de felicidade, um sonho de Amor, um sonho que guiava os nossos passos...
E pensar, que nós lutámos "contra" as vozes que se levantaram no momento em que partilhamos o nosso sonho, que lutámos "contra" todo o tipo de dificuldade... Mas só não conseguimos vencer uma... A nossa cobardia!
E porquê? Será que é errado querer amar o Mundo incondicionalmente? Será que é errado escolher como mastro da nossa vida, o Amor? Será que é errado querer o bem de e para todos? Será que é errado?
Diz-me...
Não é, pois não?
Então, porque será que abdicamos deste sonho?
Porque preferimos ser normais ou até mesmo medíocres, se podemos ser excelentes?
"Se fordes o que haveis de ser pegareis fogo ao Mundo inteiro!"
Até quando continuarão, estas palavras de João Paulo II, a ser um sonho em vez de uma realidade?
Um caminho que nem sempre foi plano, mas que teve alguns desvios, onde existiram inclinações e alguns desnÍveis... Onde em certos momentos, me afastei daquilo que acreditava e de quem amava. Durante esse trilho, apenas percebi que aguardava por quem me trouxesse um pouco de paz, de amor, de felicidade...
Mas eu estava muito longe desse caminho...
Hoje ao olhar o caminho já percorrido, rapidamente recordo as vezes em que o desejo de querer recuar, foi bem maior do que a vontade de avançar. Muitas vezes, durante este percurso senti a necessidade de sair de cena, como se fosse um mau actor... Este caminho, é um jogo... O jogo da minha vida, onde sou a todo o momento o jogador principal e tantas vezes o meu principal adversário...
E é agora que percebo que foram nestes momentos, aqueles em que o meu coração
... Te procurou e nunca Te encontrou...
... Te esperou e nunca Te alcançou...
... Te chamou e que nunca Te viu...
Porém, neste momento de pausa, vejo o quanto tudo aquilo que pensava estava errado...
Não Te encontrava, porque na verdade nunca Te procurei...
Não Te alcancei, porque na verdade eu não esperava por Ti, mas esperava por alguém que não sei quem é, nem de onde vêm ou até para onde vai...
Nunca Te vi, porque "o essencial é invisível aos olhos"...
Não me basta ter consciência disto, é preciso que em cada momento da minha vida eu esteja disposto a dar o melhor de mim; que esteja disposto amar o outro, não do meu jeito mas da forma que ele é; é preciso que tenha a coragem de admitir a minha fraqueza;e que no fim de tudo eu olhe para o lado e caminhe com quem se encontra ao meu lado...
Na berma deste caminho observo que a minha vida é fruto das minhas opções, das minhas atitudes, dos meus gestos. E que seja qual for o rumo que eu decida, haverá sempre Alguém que caminha ao meu lado, mesmo que tantas vezes eu não veja...
Caros amigos blogueiros e alguns contactos retirados das paredes do WC, é com um enorme prazer que vos venho convidar a estarem presentes no próximo dia 23 de Junho de 2007 D.C., pelas 17:32, na FNAC do Colombo, para o lançamento do livro "Rafeiro Perfumado – a minha vida dava um blog".
Para aqueles que neste momento ainda não apagaram o email e exclamaram "ÃHN?!?", passo a explicar. No já distante dia de 18 de Abril de 2006, criei por brincadeira um blog na Internet, com o nome de Rafeiro Perfumado, onde comecei a registar acontecimentos da minha vida tão diferentes como a problemática da ida ao WC, a utilização abusiva dos quatro piscas ou a importância do eucalipto na reprodução do canário serrano. Ok, este último tema ainda não abordei, mas apenas por manifesta falta de tempo!
O rafeirinho foi crescendo, crescendo, até atingir um tamanho já considerável, e um bocadinho antes de ser preso ao pára-choques de um TIR ou ser abandonado numa mata qualquer, eis que surge uma editora com excesso de liquidez interessada em tirar o Rafeiro do ambiente meramente virtual.
Palavra puxa palavra, patati-patatá, quando demos por ela estava o livro feito. E o que fazemos com isto agora? Olha, lançamos! E foi assim que chegamos a este ponto, em que vos estou a convidar a estarem presentes nesta ocasião tão especial. São aproximadamente 236 gramas de livro, repletas de textos que foram sendo publicados no Rafeiro Perfumado, desde o seu lançamento até 25 de Abril deste ano (calhou, não há aqui nenhum significado religioso).
Caso tenham disponibilidade e possibilidade, muito me agradaria e honraria poder contar com a vossa presença.
Beijos e abraços, Rafeiro Perfumado
PS: caso queiram reenviar este convite para os vossos contactos, prometo que não irei ficar zangado.
As pessoas vivem ao ritmo do tic-tac dos relógios, deixaram que as suas vidas ficassem contidas entre dois ponteiros e vincada numa simples folha de papel de uma agenda... Os bens passaram a ser algo que não as torna mais felizes, mas sim, algo que serve de "montra" para que todos vejam o status social. As crianças, já não são o melhor do mundo, mas passaram a ser um peso no orçamento, uma vez que elas colocam em causa o tal status... Na verdade, quando paro e penso, várias perguntas surgem na minha cabeça...
- Como podemos nós, oferecer aos outros aquilo que nós não temos? - Como podemos ser aquilo que afinal não somos? - Como podemos dar partilhar algo com alguém que não brota do nosso coração? - Como podemos estender uma mão ao nosso amigo, se nem tempo temos para o ouvir? - Como podemos desejar a paz para o Mundo, quando é dentro de nós que existe a maior guerra? - Como é possível?
Que Mundo estranho este em que vivemos... Ou deverei dizer antes, que pessoas estranhas?
Acreditamos em Algo e tantas vezes praticamos o oposto... Desejamos algo e oferecemos o oposto... Queremos o bem de todos, mas o que fazemos para esse bem universal?
Penso que é tempo de percebermos que as nossas diferenças, podem convergir e não divergir. É tempo de unir, de abraçar, de amar, de lutar juntos por um Mundo melhor. É tempo de percebermos que "Somos UM"!