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Ainda não acabei

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades


Se existe uma coisa que sempre me ensinaram ou que sempre apreendi, é que certas "coisas" que foram boas em tempos, podem não ser boas neste momento.
E que para se chegar ao mesmo ponto (meta), existem muitos caminhos, e que todos eles são válidos, para lá chegar.

Porém existem quem se agarre a um passado, a um caminho, a uma postura, a uma ideia. E não consegue olhar para as "coisas" com outros olhos. Pois vivem agarrados ao slogan do «sempre foi assim...».

Penso que olhar para o passado é produtivo, se o nosso presente for diferente.

Penso que olhar para o passado é um apoio, se o nosso presente tiver uma vontade de melhorar.

Penso que olhar para o passado terá um gosto de saudade, se não estivermos dispostos a caminhar no presente.

Penso que olhar para o passado será motivo de orgulho, se o nosso presente for pautado pelo que aprendemos.

Por isso, o nosso presente, é fruto das escolhas do nosso passado. Mas também devemos ter consciência que mudam-se os tempos, logo mudam-se as vontades. Porque aquilo que gostavamos em crianças, já não achamos piada em adolescentes. E aquilo que nós acreditávamos em adolescentes, já não será o mesmo que iremos acreditar em adultos...
Então para que continuar com as mesmas vontades se mudaram os tempos??
« O caminho é individual mas não solitário.»
Deixo aqui um poema, que apesar de muito anos, está tão actual que até chateia... (lolada)


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

Luís de Camões

Uma braçada amiga

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