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Ainda não acabei

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

Pára! Aparece

Dias cinzentos.

Dias de introspecção. 

É tempo de recolher.

É tempo de nos permitirmos sentir.

Longe do "barulho das luzes"

Longe da carência física e emocional. 

É este o momento de parar.

De nos encontrarmos com a nossa essência. 

De avaliar as consequências das escolhas que fizemos até hoje.

Sem medos.

Sem máscaras. 

Onde só existe espaço para a verdade, para a lealdade e sinceridade. 

Não com os outros, mas para comigo.

Pois, sou eu que tantas vezes, demasiadas vezes, fica para o "já volto".

Mas escolho ousar fazer diferente. 

Escolho ser autêntico. 

Aproveito este tempo e volto a erguer-me.

A brilhar.

Porque chega de me esconder. 

que significado lhe dás?

Apego não é sentimento.

Medo não é falhar.

Errar não é uma definição.

Destino não é sorte.

Escolher não é só para alguns.

Coragem não é só para os outros.

Amar não é uma coisa do destino.

 

Na vida existe tudo em quantidades abundantes para todos.

Na vida não existe bom ou mau. E aqui o desafio é:experimentar.

Mas para experimentares tens de escolher.

Agora decide...

Dentro de mim e de ti!

Fecho os olhos e projecto aquele momento,

onde juntos rimos junto ao mar, 

onde a água fria nos refresca os corpos quentes.

 

Mantendo os olhos fechados consigo ouvir as tuas gargalhadas, 

consigo ver os teus cabelos a esvoaçar,

consigo sentir o cheiro do teu perfume.

 

O tempo parou naquele momento. 

A felicidade fez-se presente. 

A cumplicidade cria-se nesta realidade.

 

E tu?

O que co-crias quando fechas os olhos?

O que visualizas?

O que sentes?

 

Experimenta!

Há um mundo de infinitas possibilidades à espera que decidas arriscar.

Há uma vontade de te mostrar o que podes vir a viver.

Fecha os olhos e deixa-te ir.

 

 

Permite-te

São tempos estranhos estes que vivemos.

Alguns dirão que são "tempos modernos", "tempo da internet" ou das "redes sociais".

E de alguma forma, todos eles estão certos. 

 

Mas, são tempos de grande desconexão. 

Acumulamos seguidores, mas perdemos amizades.

Procuramos reacções virtuais, mas vivemos isolados.

Satisfaz-nos os likes, mas não somos capazes de abraçar. 

Ansiamos a validação dos que não conhecemos, mas escondemos a nossa essência dos que nos amam.

 

São tempos estranhos estes que vivemos.

E a nossa vida real, que acontece fora daquela personagem e dos 15 segundos do storie, vai sendo camuflada e silenciada.

 

Arrisca viver.

Arrisca abraçar.

Arrisca sentir.

Arrisca amar.

 

Mesmo que ninguém veja.

Mesmo que ninguém saiba.

"A mamã dá licença?"

Permite-te sentir, sem medo ou vergonha.

Permite-te viver, sem teres de disfarçar quem és. 

Permite-te abraçar, sem razão aparente. 

Permite-te sonhar, sem saberes como vais realizar.

Permite-te partilhar, aquilo que sentes.

 

Permite-te!

 

Precisamos de nos permitir saborear mais a vida e os seus momentos.

Estarmos mais ligados à nossa essência. 

Porque se temos este corpo físico, é apenas e só, para nos permitirmos experienciar a vida humana na sua plenitude. 

E se algum dia tivermos de voltar a pedir licença para avançar e saber quantos passos são.

Já não será à mamã, mas sim a nós!

Porque esta viagem é nossa e nossa apenas.

Hoje decidi escutar-me.

Na vontade de falar,

Decidi ouvir-me.

Na vontade de gritar,
Decidi sussurar-me.

Na vontade de fugir,
Decidi alojar-me.

Na vontade de "partir a loiça"
Decidi serenar-me.

Na vontade de sair para respirar.
Decidi focar-me.

Na vontade de que tudo é mais fácil fora daqui.
Decidi permanecer.

Na vontade de libertar a frustração.
Decidi dar um novo significado.

E a vida é este constante caminhar entre o que nos apetece e aquilo que decidimos ser.

Se é verdade que somos os dois, a vontade e a decisão. Também não é menos verdade que é quando decidimos, que  nos tornamos verdadeiramente livres e fiéis à nossa essência.

A vontade é um instinto.
E há muito que larguei esse lado.

 

Vida partilhada

casal-idoso.jpg

"É de vida partilhada que as nossas vidas se alimentam"

escreve o Cardeal Tolentino Mendonça.

Este é o mote de uma vida com sentido.
De uma vida preenchida.
De uma vida que se oferece.
Que faz brotar no outro o seu melhor.

A vida partilhada, é aceitar este desafio, de nos permitirmos ser quem somos.
É a ousadia de nos entregarmos.
É a coragem de irmos mais além.
É compreender que o amor se constrói e se realiza no outro.

A vida partilhada, não é o fim, mas o início da mais bela caminhada.
Não é a ausência da dúvida, mas sim a presença da determinação.
Não é a falta de medo, mas sim a permanência da coragem.

A vida partilhada é legado que se constrói, em cada gesto, em cada palavra, em cada olhar, em cada sorriso.
A vida partilhada não é feita da opinião alheia, do exemplo dos outros.
A vida partilhada é esta escolha diária que fizemos, que fazemos e que iremos fazer.
É este compromisso que se assume perante os outros, mas é vivido no silêncio da nossa vida rotineira.

A vida partilhada, é simples.
Se simples forem os nossos desejos e vontades.
A vida partilhada, é fantástica.
Se fantásticos forem os nossos gestos e as nossas palavras.
A vida partilhada, é desafiante.
Se nos desafiarmos diariamente a ir um pouco mais além.
A darmo-nos sem medida.
A vida partilhada, é esta identidade que nos segreda o Tiago Bettencourt:
"talvez o meu nome seja teu
Talvez o teu nome seja o meu."
(…)
"e no fim do dia quem se der
Há de ser melhor."

...a verdade sobre nós se revela.

Apaga a luz e vêm.

Não te preocupes com o que trazes.

Não te preocupes com o que tens.

Não te importes com a hora.

Não te incomodes com o pensamento. 

Não te apoquentes com o sentir.

Não te envergonhes com o erro.

Não te escondas por causa da falha.

Não te reduzas por causa da opinião alheia.

 

Apaga a luz e mostra-te. 

Como és. 

Com o que és. 

Com o que sentes.

Com o que desejas.

Com o teu medo.

Com a tua certeza.

Com a tua fragilidade. 

Com a tua vontade. 

 

Apaga a luz e senta-te aqui.

Escuta-te.

Ouve-te.

Respeita-te.

Sente-te.

Abraça-te.

Ama-te.

Permite-te.

Encontra-te.

Demora-te.

Descobre-te.

 

Apaga a luz.

Tu és a resposta.

Tu és a luz.

Tu és a sombra.

Tu és o sim.

Tu és o não. 

Tu és a palavra.

Tu és o silêncio. 

Tu és o princípio.

Tu és o fim.

 

Porque afinal é quando a luz se apaga que...

 

passar ao próximo nível!

Fujo.
Do que não acredito.
Do que não me satisfaz.
Com o que não me identifico.

Fujo.
Da necessidade de agradar a todos.
Da vontade de fazer sempre tudo bem.
Da carência física.

Fujo.
Por consciência.
Por amor.
Por escolha.

Fujo.
Porque me obrigo a estar conscientemente presente em todos os momentos.
Fujo.
não por me achar melhor do que alguém. Mas sim na escolha humilde de quem sabe que existem palavras, pensamentos, que não quero mais para mim.

Fujo.
Não porque é o mais fácil. Porque a voz de dentro, às vezes é muito dura.
Fujo.
Porque decidi e decido em cada momento, que o que mais importa é...

 

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