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Ainda não acabei

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos." August Cury

A Fé que há em nós

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Sabemos-nos conhecedores e portadores de uma ciência que se diz exata e concreta. Por isso, renunciar a um Ser que se faz abstrato, que nos faz sentir a injustiça humana, é demasiado fácil.
E são dias, são anos a caminhar sobre estas pseudo verdades.
Até que um dia.
Tudo muda.
E damos por nós a falar com este Ser. Aquele, que tantas vezes duvidamos da Sua existência.
Mas sabemos, que há momentos, situações em que precisamos de manter a fé, mesmo sabendo qual é o desfecho.
A fé que se sente quando a porta atrás de nós se fecha e a escuridão nos absorve.
Esta fé que se faz presente nestes minutos de desespero.
Porque ter fé é simplesmente confiar.
Confiar que existe algo que se pode fazer, para lá do que nos dizem.
Confiar que existe uma explicação, mas que eu não consigo compreender.
Confiar que é só uma fase menos boa. E sem euforias, acreditar que o amanhã será melhor.
Ainda que tantas vezes seja tão difícil encontrar esse resto de esperança.
Mas ter fé é isso, revestirmo-nos de uma crença que não se explica mas que se sente. Que não alimenta mas nos estimula. Que o mundo apelida de loucura e o coração se entrega sem razão.
E quando tudo isto falhar, resta-nos a certeza que não nos prometeram a facilidade mas a felicidade.
Mesmo sabendo que custa e precisamente porque custa. Acreditamos e confiamos.
Sem regras. Sem rituais. Sem complexos. Sem condições.
Porque no Amor não há fórmulas certas ou erradas. Há um caminho que só os mais valentes ousam percorrer.
Sejamos valentes!
Só por hoje.

"do tamanho do que vejo!"

2840339.jpgÉ com o passo arrastado que ele marca a sua marcha.
Não tem pressa de chegar, mas a convicção de saber onde vai.

Nas suas costas parece suportar o peso e as dores do Mundo, pelo menos, as do seu Mundo.
Mas a sua fé é inabalável e sabe que sozinho não pode suportar nada, mas
acredita que Algúem o ajuda a transportar esse peso.

E é com o olhar sobre a imensidão do oceano, que decide marcar os
seus dias, porque há muito que perdeu o medo da sua voz interior, do
seu dedo acusador e até do seu julgamento.

Há dias que chora em silêncio.
Porém há outros que em silêncio sorri.
Porque desde de cedo compreendeu que o melhor da vida é aquilo que é feito
em silêncio.

E nós?

Sabemos para onde vamos e como vamos?
Acreditamos de verdade ou só quando nos dá jeito?
Sabemos aceitar as  vicissitudes da vida em silêncio?

Senta-te aqui...
E fala-me de ti, enquanto eu olho o mar!

Senta-te aqui...
E fala-me de ti, enquanto eu olho o mar!

 

O que queres Tu de mim?

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É esta espera que me vai matando pouco a pouco.
É esta indecisão que me vai consumindo minuto após minuto.
É esta revolta que vai preenchendo o vazio deixado pela crença.
É esta angústia que se apodera da esperança que se vai esvaindo.
É esta dor que me desespera por um sinal Teu.

É esta vontade revoltante de saber por onde andas quando preciso de Ti...
É este o momento em que prostrado no chão diante de Ti, já sem a força e a coragem de "outras lutas",
que Te olho e Te pergunto...

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