"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
"Quem lamenta as suas perdas, olha para os seus próprios pés. E quem olha para os seus pés, acha que o mundo é do tamanho dos seus passos."
August Cury
Quando tu saíste por aquela porta, um mundo inteiro se desmoronou e no seu interior ficou o meu ser com a certeza que haveriam novos sonhos para sonhar e novas realidades para viver. Aos poucos, a desordem em que tu me deixaste, deu lugar à ordem, e os cacos dos sonhos foram todos recolhidos. Limpei o meu ser, pois sabia que só havia uma forma, uma maneira de me erguer, de me reconstruir, indo atrás do meu sonho mais belo e imaculado. Aquele, que por algum motivo superior, não tinha sido concretizado. E eu fui, com medo mas determinado! Não pensado nas dificuldades, mas sabendo da sua existência. E hoje, após a sua realização, olho para trás e penso: E tanta coisa mudou... Mas porque eu me permiti mudar!
Passo lento ou apressado? Ânsia de chegar ou de partir? Abraço apertado ou de simpatia? Vontade de ficar ou de sair? Sorriso aberto ou forçado? Dar porque se gosta ou por obrigação? Amar com ou sem condição? Escutar em silêncio ou com revolta? Aceitar ou impugnar? Lágrima de tristeza ou de alegria?
Na verdade, somos isso tudo em vários momentos da nossa existência. E isso não faz de nós melhores ou piores pessoas.